Mãe denuncia abuso sexual contra o filho de 4 anos; o autor seria o pai da criança

Delegacia de Alegrete
Delegacia de Alegrete

A violência doméstica pode acontecer de várias formas e, não apenas entre o casal. Para os pais que são separados, ou para relacionamentos em que uma das partes não é o pai ou mãe biológicos da criança, é importante ficar atento a mudanças de comportamentos e sinais no corpo dos filhos. Porém, o cuidado também deve ocorrer, com amigos, vizinhos e várias outras pessoas, mesmo àquelas que não deveriam apresentar riscos às crianças.

Em várias reportagens sobre maus-tratos e abusos contra menores, o PAT já evidenciou muitos cuidados que os pais devem ter, em várias publicações realizadas com conselheiros tutelares, que estão sempre na linha de frente em defesa das crianças e adolescentes.

Uma situação registrada na Delegacia de Polícia de Alegrete, demonstra exatamente isso. Uma mãe, que reside na Zona Leste, procurou auxílio depois de flagrar o filho de apenas quatro anos em atitudes suspeitas em uma brincadeira com um primo de três anos. Ao entrar no quarto onde eles estavam brincando, percebeu que os dois estavam sem a parte debaixo da roupa. Ao questionar, o filho apenas disse que o pai o teria ensinado. Sem muitos detalhes.

A mãe ficou preocupada e passou a observar melhor as atitudes do filho e percebeu que novamente ele estava com comportamento estranho. Desta vez, com muito mais cautela, interrogou a criança e a fez confiar para que a mesma pudesse falar. Percebeu que o menino estava com receio de falar, pois o mesmo disse que poderia apanhar do pai, devido ao segredo entre os dois. A mulher fez com que o filho aos poucos fosse falando e ele disse que nas visitas ao pai, que está separado há mais de dois anos da mãe da criança, eles ficavam “brincando” de esfregar o corpo um no outro. Embora, naquele momento o filho tenha dito que isso acontecia com os dois vestidos, a mãe ressalta que em uma conversa com o outro menino que estava sem a roupa no dia em que flagrou as crianças, em sua casa, o menor teria comentado que o menino insinuou que ele poderia colocar a boca em sua região genital, o que para a mulher se assemelha a sexo oral.

 

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Ela ressaltou que neste período em que é separada do pai do filho, o mesmo tem contato a cada quinze dias com o progenitor, onde passa o final de semana. A mulher procurou o Conselho Tutelar e foi orientada a realizar registro na Delegacia de Policia. O pai do menino tem 26 anos.