RS registra 56 mortes por gripe em 2019, aponta Secretaria da Saúde

Do total, 43 foram por Influenza A (H1N1), 10 por Influenza A (H3N2), uma por Influenza A não subtipado e duas por Influenza B. Maioria das mortes ocorrem com pessoas que tinham mais de 60 anos.

O Rio Grande do Sul registrou 56 mortes por gripe em 2019, conforme indicou o último boletim divulgado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), da Secretaria Estadual de Saúde. O levantamento leva em consideração os casos que ocorreram até o o último sábado (28).

O último levantamento divulgado, no dia 11 de setembro, pela secretaria, informava 50 mortes por gripe.

Das 56 mortes, 43 foram por Influenza A (H1N1), 10 por Influenza A (H3N2), uma por Influenza A não subtipado e duas por Influenza B.

As mortes ocorreram em Canoas (8), Nova Santa Rita (1), São Francisco de Paula (1), São Leopoldo (1), Sapiranga (1), Três Coroas (2), Barra do Ribeiro (1), Guaíba (1), Porto Alegre (14), Viamão (1), Capão do Leão (2), Rio Grande (1), São Lourenço do Sul (1), Garibaldi (1), Gramado (1), Pinhal da Serra (1), Não-me-Toque (1), Passo Fundo (2), Carazinho (1), Bagé (1), Caçapava do Sul (1), Alegrete (1), São Gabriel (1), Santo Ângelo (2), São Luiz Gonzaga (1), Giruá (1), Santa Rosa (1), Panambi (1), Três cachoeiras (1), Torres (1), Tramandaí (1) e Três Passos (1).

O número de mortes em 2019, comparado com o mesmo período de 2018, mostra que houve uma redução. Foram 97 no ano passado contra 56 neste ano.

Faixa etária dos casos de Influenza em 2019

FAIXA ETÁRIACASOSMORTES
< 6 meses242
6 a 11 meses401
1 a 4 anos481
5 a 9 anos180
10 a 14 anos70
15 a 19 anos60
20 a 29 anos200
30 a 39 anos332
40 a 49 anos294
50 a 59 anos4916
>= 60 anos10830
TOTAL38256

A Secretaria da Saúde alerta para que, aos primeiros sintomas da gripe, como febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça, as pessoas procurem atendimento médico. O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível gratuitamente em todo o estado, mas o paciente deve apresentar a prescrição médica.

Fonte: G1