Dentre os momentos de destaque, a participação dos irmãos Théo Pugliero Coelho, de 12 anos, e Cecília Pugliero Coelho, de 8 anos, representando o CTG Farroupilha, trouxe à tona a conexão familiar com a arte tradicionalista.
Théo e Cecília dançaram na força A da invernada mirim, em sua estreia no festival. Os dois cresceram imersos na tradição, acompanhando os pais, Caroline Pugliero Coelho e Filipe Coelho. A relação com a dança vem desde antes do nascimento, já que Caroline dançou grávida de ambos, levando a tradição desde a gestação. No cotidiano, a família compartilha a rotina de ensaios, vídeos e apresentações, construindo um vínculo com a cultura tradicionalista.
Filipe Coelho, músico com ampla experiência em festivais e palcos, viveu uma emoção distinta ao acompanhar os filhos nesta apresentação. Ao lado de outros pais presentes no evento, ele representou o sentimento coletivo de quem participa ativamente da jornada artística dos filhos. A conexão entre música, dança e família se materializou durante a apresentação da invernada mirim do CTG Farroupilha. Ao ver a apresentação dos filhos, Filipi não conteve as lágrimas e chorou de forma copiosa. Ele representa todos os pais.
Leia mais: Temperatura volta a subir nessa semana em Alegrete
O FestMirim, conhecido por promover a cultura entre os mais jovens, foi mais uma vez um espaço onde a emoção e a tradição se entrelaçaram. Pais e filhos compartilharam a vivência artística e fortaleceram os laços familiares por meio da dança e da música.
A arte tradicionalista, presente desde cedo na vida de Théo e Cecília, representa uma forma de expressão e um legado que transcende gerações. O evento ressaltou a importância de manter a cultura viva e de celebrar a presença das famílias nos espaços de tradição.
A dança e a música são presentes que fortalecem os laços familiares e ajudam a enfrentar os desafios da vida. A arte, passada de geração em geração, é uma celebração da cultura e uma forma de eternizar momentos únicos.