A Live Love explodiu na audiência e inspirou os apaixonados

Na noite dos namorados, a Live Love da Rádio Nativa e Portal Alegrete Tudo foi um desafio para os casais apaixonados que chegaram, alguns tímidos, mas realizados pela escolha. As histórias marcantes que realmente inspiram muitos casais. As três escolhidas dentre tantas que chegaram consolidaram esta, que é uma das datas mais marcantes para os eternos enamorados.

Com apresentação dos radialistas, Gerson Brandolt, Giovane Morais, Zé Paulo Alvarenga e Jucelino Medeiros, a Live contou com uma audiência altamente expressiva, centenas de pessoas acompanhavam simultaneamente pelas página do Alegrete Tudo, Nativa FM, YouTube e direto pela programação da rádio.

A trilha musical entre uma história e outra, foi da dupla Bruno e Marrone.  O cantor, Gordo Paim, soltou seu belo timbre do voz e interpretou  os maiores sucessos da dupla para um público apaixonado. Paim, na voz, e Cristiano Leite, no violão, fizeram uma magistral apresentação, Bijuteria foi uma das músicas que levou os internautas ao êxtase, conforme acompanhamos nos comentários.

Cada casal, que participou da promoção, se despiu da timidez e revelou seus segredos, paixões e desafios para que a história, contada, na noite de ontem(12), fosse possível.

A Live Love, quando concluída, tinha mais de 42 mil acessos na página do PAT e um número considerável de comentários, mais de 2.500 e 2.200 compartilhamentos. Além das histórias, os internautas, que compartilharam a live concorreram a muitos prêmios.

Acompanhe um pouco das histórias, aqui não estão os testemunhais dos casais durante a apresentação.

A primeira foi do casal Lucas e Gisele, quem enviou a mensagem foi ele.

A passagem do Lucas pelo Exército, no serviço obrigatório foi crucial na história dele e da Gisele. Foi nesse período que experimentou a dor da distância, mas ao mesmo tempo, foi um aliado para renascer uma história de amor que parecia sem volta.

Mas, um ano antes, os dois com 17 anos experimentaram a fulminância das grandes paixões juvenis. Se conheceram quando Lucas trabalhava no Zé das Balsas, a primeira troca de olhares foi na rua, ambos de bicicleta.

Essa fase do namoro, até a entrada no Exército foi reativamente curta, poucos meses, mas tempo suficiente para consolidar o início de um grande amor.

 

Mas como acontece com todo jovem, que completa 18 anos, se não tiver sorte de entrar na sobra de contingente ou contar uma história para ser dispensado, não tem outro jeito, tem que encarar as fileiras do Exército.

Lucas vestiu-se de verde-oliva e, logo em seguida, Gisele foi tentar a vida em Itapema, Santa Catarina. Em seu depoimento, Gisele revela que ao chegar lá, só chorava em razão da saudade do amado, mas não queria aceitar que o amava.

O namoro continuou por mensagem, SMS. Eram intermináveis. Lucas se torturava tirando serviço, nos fundos do 12° BE Comb, com um fuzil atravessado no peito e, sabendo que estava perdendo o amor da sua vida.

A insatisfação de Lucas tinha razão de ser, Gisele havia demonstrado desencanto com a relação só na base do SMS, anunciou que era melhor terminarem o romance. Não bastasse isso, disse que quebraria o chip do celular para não restar mais contato.

 

Mas, Gisele não cumpriu o prometido. Num primeiro momento, apenas retirou o chip do aparelho. Passado alguns dias, Lucas que tinha como certo que não haveria mais comunicação, então, como um registro para a posteridade, mesmo que a amada não recebesse a mensagem, escreveu: Deus é testemunha, tu é o grande amor da minha vida. Quero que saibas que com quem quer que seja, desejo que seja muito feliz, mas eu nunca te esquecerei. Te amo, tu será sempre o amor da minha vida!

Dias depois, Gisele colocou o chip no aparelho e a última mensagem de muitas carregou. Ela leu e desabou. Nascia uma certeza: o lugar dela era aqui, em Alegrete, ao lado do seu amado.

Bem, mas voltar não foi muito fácil. Sem os quase duzentos reais, valor da passagem, na época até Alegrete, foi preciso contar com a generosidade dos tios do Lucas para conseguir o dinheiro.

No dia do retorno, depois do expediente puxado no BE, Lucas correu ao encontro de Gisele, na casa de um tio. Ao chegar, uma cena que ele não só não esquece, mas classifica como emblemática, inesquecível e terna. Gisele estava escondida e ao sair de trás da porta, foi abraços, beijos e muita alegria.

Desde esse dia já passaram-se oito anos. A relação se fortaleceu, a cumplicidade é maior entre eles. A alegria é completa com o nascimento da pequena Ana Júlia, o bem mais precioso desse jovem casal.

Na mensagem que enviou à produção, ele finalizou com uma recomendação a todos os casais: Não desistam de seus amores. Mesmo que tudo pareça impossível, se o amor for verdadeiro, aconteça o que acontecer, vocês vão acabar juntos.

Já o segundo casal foi Marizangela e Altamir. Mari enviou a mensagem para a produção e depois teve que convencer o marido, tímido a participar. mas no final, deu tudo certo.

Neste caso, os  bailes gaúchos fazem parte da história do casal Marizangela Montana Lemes  e MarizangelaTajes da Mota. O início de tudo, foi num baile em 1995, no Piquete Os Tauras. Naquele baile, Marizangela tinha 14 anos e Aldemir, 18.

Neste período, eles destacam que eram muito jovens e o namoro era algo que não levaram muito a sério. Vida que segue! Cada um traçou um caminho e seguiu seu destino.

Marizangela casou e o relacionamento durou 18 anos. Nesta fase de casada, nasceram três filhos, Emilin de 21 anos, Nathália 17 anos e Carlos Eduardo de 9 anos.  Aldemir também casou e teve uma filha, Stéfani , atualmente com 21 anos.

Marizangela e Aldemir continuaram morando, aqui em Alegrete, relativamente próximos,  no mesmo bairro, a poucas quadras de distância um do outro, mas cada um com sua vida. Eles destacam que pouco se falavam ou se encontravam.

Em 2015, Marizangela enfrentou dificuldades em Alegrete e a família decide tentar a vida em Santa Catarina, na Bela Florianópolis. A passagem por Floripa, foi de dissabores. O casamento chegou ao fim e ela sentiu os primeiros sintomas de uma gigantesca depressão.

O quadro não se agravou porque ela decidiu retornar para Alegrete e recomeçar, tudo de novo. Mari, acrescenta que ao chegar aqui, logo iniciou a trabalhar e retomar as rédeas de sua vida.

Com a vida voltando à normalidade, Marizangela, retoma a vida social e começa a sair. Ir a bailes, sua grande paixão.

E, foi num desses bailes que ela reencontrou Aldemir. Ela não sabia, mas ele também, havia se separado. Lá estavam os dois, livres e desimpedidos. Nessa noite, 24 anos depois, dançaram e falaram sobre suas vidas. Mas, nessa noite, não houve nada muito sério. Foi uma reaproximação e ficou nisso.

Como os bailes são parte da história do casal, poucas semanas depois, a Nativa FM estava promoveu um baile com Chiquito e Bordoneio, no Clube Juventude. Como diria o Brandolt, e”se ajeitando o brique”.

Marizangela foi contemplada com um ingresso, na programação e, lá estava ela, lépida e faceira. Para a sorte do casal, novamente o destino se encarregou de reaproximá-los e, lá também, estava Aldemir. Nesta noite, o casal selava um reencontro quase duas décadas e meia depois.

E, nessa noite, depois de muitos chamamés e vaneiras, Marizangela e Aldemir se uniram outra vez e estão juntos há quase três anos. Para finalizar, Marizangela, mostrou uma carta que escreveu no ano de 1995 ao companheiro e que, mesmo com o período separados, ele sempre guardou como forma de manter viva a relação.

A terceira história, foi a mais densa como descreveu o idealizador, produtor e apresentador do quadro, Jucelino Medeiros. Dina e Hélio, simpaticíssimos recordaram a lacuna de 30 anos de um amor interrompido pela não aprovação dos pais dela.

O instinto paterno e o desejo de encontrar o filho depois de 30 anos, foram determinantes para que esta história de amor fosse contada. Dina e Hélio, se conheceram nos anos 80, mais precisamente em 1984.

Na efervescência da adolescência, ela com 14 anos e ele com 16 anos, se conheceram e começaram a namorar.

Bem, se namorar com 14 anos nos anos 80, já era considerado cedo, imagina namorar com o filho de uma família que o pai dela tinha dificuldades de relacionamento. O namoro não prosperou, a proibição  foi imediata, tão logo o pai soube do romance. Dina entregou que a irmã, que já namorava, com o irmão de Hélio, contou ao pai de ambas sobre a relação dos dois.

A partir dessa descoberta os pais de Dina, a proibiram de sair de casa. Eles não tinham mais como se encontrar. Só que, o que ninguém sabia, nem ela, é que já estava grávida. E isso só aconteceu porque Dina caiu e precisou ir ao médico. “Chegamos no consultório do Dr Romário, lembro quando ele disse para minha mãe que eu e o bebê estávamos bem. Foi um susto” – citou.

Poucos meses depois, nascia o Diego Alex, no dia 12 de abril de 1985. Décadas depois, Dina viria saber que o menino nasceu no dia em que Hélio, o pai, completava 17 anos. Hélio só conheceu o filho, em razão de um encontro “acidental” com o amor de sua vida e o bebê, em via pública.

Alguns meses depois, começa a fase dois da história. Dina conheceu um rapaz com quem se casaria. A família teve participação decisiva no casamento. Essa relação durou 30 anos e dela nasceram três filhos.

A vida seguia seu destino, Dina aqui em Alegrete, casada com três filhos e, Hélio, depois daquele último encontro com Dina e o filho, no distante ano de 1985,  foi virar o mundo. Esteve em São Paulo e Porto Alegre.

 

A guinada na história do casal começa quando Hélio retorna para Alegrete e busca pelo filho que não o vê há 30 anos. Tudo só foi possível em virtude do Facebook. Ao pesquisar pelo nome do filho, conseguiu informações que o levaram ao rencontro.

Em 2015, finalmente se reencontraram e, no dia 9 de novembro de 2019, no casamento coletivo, no Parque Doutor Lauro Dornelles, numa linda cerimônia, Hélio e Dina realizaram o sonho protelado por 30 anos. Eles se casaram vestidos com a indumentária gaúcha.

No relato enviado para nossa produção, Dina descreve que, no período de afastamento, eles nunca deixaram de se amar e, no reencontro o amor adormecido renasceu com a mesma volúpia daquele verão dos anos 80. Eles vivem felizes em um sítio no Durasnal a poucos quilômetros da cidade.

Entre os mais os milhares de compartilhamentos nas duas páginas, muitos prêmios foram sorteados. Veja os contemplados:

  • Liliane Guerra – R$ 100,00
  • Emerson Melo – Uma pizza – Santo Antônio
  • Janaina Lencina – um edredon – lojas Deltasul
  • Quetlen Cardoso – R$ 100,00
  • Erialdo Lipa – R$ 100,00
  • Adnir Toledo –  pernoite no Hotel Alegrete
  • Karin Santos –  pernoite Hotel Alegrete
  • Betânia Camargo – pernoite Hotel Alegrete
  • Rozana Vargas –  pernoite Hotel Alegrete
  • Márcia Ribeiro – um buquê de rosas Floricultura Di Fiori
  • Giane Severo – Amsterland parque Temático
  • Pâmela Romário – Amsterland parque Temático
  • Leonel Neida Dorneles – pernoite suíte Motel Daponti
  • Andrielle Cardoso Aguiar – um conjunto de taças + D Casa – decorações

Abaixo, na íntegra todas as histórias.