
Laura destaca que sua maternidade não é apenas uma experiência pessoal, mas também um rótulo, um anexo, um sobrenome. Ela expressa o desejo de ser reconhecida simplesmente como mãe, sem o peso adicional de uma bandeira, mas reconhece que sua experiência exige visibilidade e reconhecimento.
Laura afirma que não é uma heroína, pois seu filho não é um problema. Ela não se vê como uma guerreira, porque seu filho não é um fardo. Ela rejeita rótulos como coitada, santa ou super, declarando enfaticamente: “Eu sou mãe! A mãe que ninguém quer ser. Que ninguém vê, mas eu existo.”
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Ao descrever sua jornada, Laura aborda a realidade de muitas mães atípicas. Ela reconhece a paixão inicial e as expectativas de como a vida e o filho seriam, apenas para enfrentar uma realidade diferente com a notícia de que a história seria outra. Laura entende a dor e o medo imenso que surgem, as noites mal dormidas e o esforço para continuar no dia seguinte, sendo um farol em meio à escuridão.
Laura relata a luta constante de tentar encontrar caminhos enquanto se sente perdida, lidando com termos e diagnósticos complexos. Ela descreve momentos de desespero seguidos de resiliência, colocando um sorriso no rosto para seguir em frente, mesmo cheia de dúvidas. Questões como trabalhar ou não, onde buscar recursos e se está tomando as decisões corretas para o bem-estar do filho são preocupações constantes.
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A solidão é uma companheira frequente na vida dessas mães, segundo Laura. A sensação de que ninguém vai entender, a falta de uma rede de apoio robusta e a culpa por sobrecarregar a pequena rede existente são desafios diários. Ela fala sobre a carga mental e física de carregar o mundo nas costas, com o filho nos braços e a força nas pernas, enquanto palavras de apoio e compreensão muitas vezes ficam presas na ponta da língua.
Laura celebra pequenas conquistas que para outros podem parecer insignificantes, mas que são imensas para ela e seu filho. Ela termina sua reflexão com uma nota pessoal, mencionando seu filho, Jorge Felipe, de cinco anos, que está no nível de suporte 3 no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e teve a quinta convulsão em oito meses. Apesar dos desafios, Laura expressa gratidão por estarem em casa e estarem bem, compartilhando uma foto recente de sábado, 20 de julho.
A história de Laura Mello serve como um exemplo para outras mães que enfrentam situações semelhantes, mostrando que não estão sozinhas em sua jornada.