Abate de árvores, em Alegrete, provoca indignação em professora de jornalismo da UFRGS

Projeto Arborização Segura, da RGE, vai abater mais de 348 árvores, na área urbana, que de acordo com a empresa estão atingindo a fiação da rede elétrica e que serão substituídas por mudas de árvores apropriadas para cada local. Essa situação está gerando protestos de alegretenses, especialmente de uma professora da UFRGS.

A professora de Jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, alegretense Virgínia Fonseca, se diz contrária e perplexa pela ação da empresa em abater essas centenas de árvores em Alegrete. No seu entendimento, isso tem que ser evitado, sob pena da cidade virar um caldeirão de calor neste próximo verão.

-Acabo de saber pelo portal Alegrete Tudo que mais de 300 árvores antigas estão sendo abatidas em Alegrete. O “projeto” está sendo implementado pela RGE, com autorização da Prefeitura, com o argumento de que prejudicam a fiação elétrica. Isso é um absurdo!!! Por que não podam as árvores? Quantos anos serão necessários para as novas mudas darem sombra? A quanto chegarão as temperaturas nos dias escaldantes de verão? A cidade vai virar asfalto e cimento? E os ninhos que começam a ser construídos pelos passarinhos nesta temporada? Alegretenses, reajam a esse crime ambiental!!! Resistam!!! Amarrem-se às árvores, se necessário, mas impeçam o corte!!!

As árvores que serão abatidas recebem identificação. No total serão plantadas 800 novas mudas, em Alegrete, incluindo plantio já realizado no Porto dos Aguateiros, próximo ao Rio Ibirapuitã.

Vera Soares Pedroso

Fotos Marisa Vargas