Alegrete adere ao protesto Nacional contra o governo Bolsonaro

Segundo a Coordenação da Frente Brasil Popular, a receptividade foi muito boa, evidenciando a crescente insatisfação da população em relação aos destinos e desatinos do país sob a gestão do Governo Bolsonaro.

Alegrete no Protesto Nacional fora, Bolsonaro
Alegrete no Protesto Nacional fora, Bolsonaro

No último sábado, 03 de julho, a exemplo do que ocorreu em todos os estados e centenas de cidades do Brasil, Alegrete também realizou o ato de protesto intitulado Fora, Bolsonaro!


Este ato dá continuidade às manifestações nacionais convocadas pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Coalização Negra por Direitos, realizadas em 29 de maio e 19 de junho do corrente ano.


Em Alegrete, os atos anteriores foram chamados pela Frente Socialista (liderados pelo PCB – Partido Comunista Brasileiro, Psol – Partido Socialismo e Liberdade, Resistência Popular e contou com apoio do Coletivo Multicultural de Alegrete), ao qual se juntaram outros Partidos e diversas organizações sindicais e populares.
Para este 03 de julho, foi constituído um núcleo local da Frente Brasil Popular, com a participação do PT – Partido dos Trabalhadores, PC do B – Partido Comunista do Brasil e entidades sindicais tais como: 19º Núcleo do CPERS, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras nas Indústrias da Alimentação, Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Vigilantes, Delegacia Sindical do Sinters – Sindicato dos Técnicos-científicos do RS, Delegacia Sindical do Sindsepers – Sindicato dos Servidores Públicos do RS, Sinasefe – Sindicato Nacional do Servidores das Escolas Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica, Fórum Gaúcho de Saúde Mental, Núcleo de Alegrete. Coletivo de Servidores Municipais Classista e contou, também, com o apoio do Coletivo Multicultural de Alegrete.

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A Frente Brasil Popular Alegrete iniciou o protesto com uma caminhada a partir da Praça General Osório (Praça Nova), às 15h e se dirigiu pelas Ruas Andradas, Vasco Alves, contornando a Praça Getúlio Vargas, até convergir para o Calçadão, onde os integrantes da Frente Socialista e outros manifestantes já aguardavam para o início de uma série de pronunciamentos das lideranças partidárias, sindicais e populares ali presentes.

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Durante a caminhada, a Frente Brasil Popular de Alegrete, por suas diferentes representações, acompanhada de carro de som, fez contato direto com parcelas da população e trabalhadores e trabalhadoras do comércio, ao fazer a entrega de um Manifesto impresso com o título Por que vamos às ruas? Nosso luto é nossa luta.


Neste Manifesto, são enumeradas as principais motivações do protesto nacional: as mais de 520 mil mortes pela pandemia, a busca da manutenção e ampliação do auxílio emergencial para 600 reais, a aceleração da vacinação para todos e todas, a crise econômica e social, que já gerou mais de 15 milhões de desempregados, a falência de pequenos negócios, os ataques à educação, ciência e cultura, a destruição das políticas e órgãos ambientais, a defesa contra a agressão das populações negra, indígena e da floresta e a luta pelos direitos das mulheres e LGBTQIA+.

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Segundo a Coordenação da Frente Brasil Popular, a receptividade foi muito boa, evidenciando a crescente insatisfação da população em relação aos destinos e desatinos do país sob a gestão do Governo Bolsonaro.

Afora as faixas e cartazes trazidos pelas entidades sindicais e partidos, o Coletivo Multicultural inovou, estética e politicamente, ao trazer para a rua cartazes de autoria do artista plástico Dione Martins da Luz, mais conhecido como Xadalu, cuja arte foi cedida gentil e graciosamente, para que fossem utilizados no ato de protesto.


Nestes cartazes, a temática indígena e a defesa destes povos, continuamente atingidos em seus direitos e, agora, mais ainda, ameaçados pelas recentes propostas de mudança legislativa em tramitação no Congresso Nacional (PL 490), ganharam destaque e causaram expressivo impacto visual e pedagógico.

Os atos realizados em Alegrete e em todo o país, quando milhares de brasileiros e brasileiras saíram novamente às ruas, foram impulsionados também pelo avanço das investigações e o surgimento de denúncias na CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito em curso no Senado Federal, que investiga as ações e omissões do Governo Federal e das demais instâncias administrativas, no enfrentamento à Covid-19.


Em outra frente, a apresentação do chamado Superpedido de Impeachment, no dia 30 de junho, por aproximadamente 40 entidades e partidos políticos, também contribuiu para dar mais urgência na realização dessas manifestações de rua.


Novos atos deverão ocorrer, conforme o calendário nacional de mobilização permanente que está sob a coordenação das Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Coalizão Negra e outros movimentos que estão, gradativa e crescentemente, incorporando-se a essa luta, informam os ativistas e coordenadores da Frente Brasil Popular- Alegrete.

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Saimon

99,9% É um bando de sindicalistas sanguessugas, o mais engraçado é que quando teve a carreata a favor do presidente, este site aqui não mostrou nada.

Parcialidade zero a de vocês.