Alegrete aparece na 35ª posição entre as cidades com maior potencial de consumo em 2025

As famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 8,2 trilhões ao longo deste ano. Com base na atual estimativa de 2% do PIB, essa movimentação representará um aumento real de 3,01% em relação a 2024.

A conclusão é do anuário IPC Maps 2025, especializado há mais de 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, de acordo com fontes oficiais.

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Mesmo com a elevada taxa de juros e a alta da inflação, o cenário é de otimismo para o consumo, com níveis porcentuais bem acima aos da economia. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, a “melhoria dos níveis de emprego com carteira assinada proporcionou uma garantia de renda ao trabalhador, refletindo diretamente na escalada dos valores de consumo.”

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Para todo RS, é estimado um consumo de R$ 545 bilhões, o quarto maior valor do país. O município de Alegrete aparece na 35ª posição no Estado com potencial de consumo de R$ 2,94 bilhões. Alegrete manteve a posição de 2024, mas desceu da posição 402º no País para a 415º município brasileiro com potencial de consumo. Na região Fronteira Oeste, Alegrete ficou abaixo de Uruguaiana 20ª cidade com potencial de R$ 4.477 Bi e Santana do Livramento 33ª, com R$ 3.186 bilhões.

No Top 10 das cidades do RS onde os moradores mais gastarão em 2025 (Estudo IPC Maps), estão:

1 – Porto Alegre: R$ 83 bilhões

2 – Caxias do Sul: R$ 29,8 bilhões

3 – Canoas R$ 18,2 bilhões

4 – Santa Maria R$ 14,3 bilhões (subiu do 5º lugar)

5 – Pelotas R$ 13,8 bilhões (caiu do 4º lugar)

6 – Gravataí R$ 13,2 bilhões (subiu do 7º lugar)

7 – Novo Hamburgo R$ 11,4 bilhões (caiu do 6º lugar)

8 – Passo Fundo R$ 11 bilhões (subiu do 9º lugar)

9 – São Leopoldo R$ 10,7 bilhões (caiu do 8º lugar)

10 – Viamão R$ 9,9 bilhões

A oferta maior de vagas de emprego formal também influenciou a atual configuração do perfil empresarial do País. Se nos anos anteriores houve um grande aumento na quantidade de empresas abertas, sobretudo de Microempreendedores Individuais (MEIs), em 2025 o crescimento de 4,2% em relação a 2024 foi puxado principalmente pelas Microempresas (MEs) em detrimento das MEIs, cuja quantidade basicamente se manteve.

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Por fim, esta edição da Pesquisa IPC Maps reafirma que, na hora de gastar sua renda, os brasileiros se preocupam com os veículos próprios, priorizando novamente a categoria a ponto de superar as despesas com alimentação e bebidas no domicílio.

Perfil básico – Somos em cerca de 213,4 milhões de cidadãos, sendo 186,8 milhões morando na área urbana e respondendo pelo consumo per capita de R$ 40,4 mil, ante R$ 22,6 mil gastos pela população rural. Tais números levam em conta a divulgação do Censo de 2022 e as estimativas populacionais do IBGE para o Brasil e UFs atualizadas no segundo semestre de 2024.

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Base consumidora — Sempre liderando o panorama econômico, a classe B2 representa cerca de R$ 1,8 trilhão dos gastos e, junto à B1, estão presentes em 22,1% dos domicílios, assumindo 40% (mais de R$ 3 trilhões) de tudo o que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Na sequência, abrangendo quase metade das residências (47,5%), estão C1 e C2 que deverão gastar pouco menos de R$ 2,6 trilhões (34,4%). Já o grupo D/E, que ocupa 27,7% das moradias, consumirá cerca de R$ 737,9 bilhões (9,8%) até o final do ano. Embora em menor quantidade (apenas 2,7% das famílias), a classe A vem, cada vez mais, se distanciando socialmente dos menos favorecidos e ampliando sua movimentação para quase R$ 1,2 trilhões (15,9%).

Já na área rural, a expectativa é que o potencial de consumo chegue a R$ 602,1 bilhões (7,4% do total) ao longo de 2025.

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Cenário Regional – No ranking das regiões, o Sudeste segue no topo, respondendo por 48,1% do consumo nacional. Como já mencionado, a Região Sul, com 18,5% de representatividade, perde o segundo lugar para o Nordeste, que aumenta sua fatia para 18,6%. Na quarta posição vem o Centro-Oeste, com 8,8% e, então, a Região Norte, cuja participação é inferior a 6%.

Hábitos de consumo – Como antecipado, as preferências dos consumidores na hora de gastar seu dinheiro continuam sendo para a categoria de veículo próprio, cujas despesas devem somar R$ 885,9 bilhões, comprometendo 11,7% do orçamento familiar. Tal comportamento tem se repetido nos últimos cinco anos, chegando a superar, inclusive, segmentos como alimentação e bebidas no domicílio, que representam R$ 780,5 bilhões ou 10,3% do consumo domiciliar.

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Ainda assim, os itens básicos são prioridade, com grande margem sobre os demais, conforme a seguir: 25,2% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,7% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc.); 6,7% são medicamentos e saúde; 4,6% alimentação e bebidas fora de casa; 3,8% materiais de construção; 3,5% educação; 3,4% vestuário e calçados; 3,4% recreação, cultura e viagens; 3,2% higiene pessoal; 3% móveis e artigos do lar e eletroeletrônicos; 1,4% transportes urbanos; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% refere-se a joias, bijuterias e armarinhos.    

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Faixas etárias – Em crescimento, a população idosa deve chegar a 35,4 milhões em 2025. Já, a faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, está bem próximo dos 128 milhões, representando 59,8% do total de brasileiros, em sua maioria, mulheres. Enquanto isso, jovens e adolescentes entre 10 e 17 anos somam apenas 23,4 milhões, perdendo para as crianças de até 9 anos, que totalizam 27 milhões.

Sobre o IPC Maps

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

Foto: Alex Lopes

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