Alegrete encerra semestre com sete hospitalizações por gripe e acende alerta para vacinação

O Rio Grande do Sul registrou no primeiro semestre de 2024 mais hospitalizações e mortes causadas pela gripe. Neste ano, dados do monitoramento da Secretaria da Saúde (SES) apresentam um número 37% superior nas internações e 22% maior nos óbitos em relação ao mesmo período do ano passado.

UTI COVID continua montada, mas sem pacientes
UTI COVID continua montada, mas sem pacientes

Em Alegrete, o primeiro semestre encerrou com sete hospitalizações, uma delas passou pela Unidade de Tratamento Intensivo. Foram cinco pacientes mulheres e dois homens. Na faixa etária entre 20 e 39 anos, quatro pessoas estiveram internadas. Duas possuem entre 60 e 79 anos, e um paciente possui mais de 80 anos.

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Até o último dia 5, na atualização da secretaria municipal, Alegrete havia atingido 50,85 % da população alvo. Foram aplicadas 19.659 doses. O percentual de aplicação de doses por população alvo está mais avançado entre os idosos (54,55), entre as crianças o número cai para 32,59%. Entre as gestantes o município vacinou 21,29% do público e o menor índice está entre púerperas, com apenas 14,13%

Os números são um alerta para que a população que ainda não se vacinou contra o vírus influenza procure as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para fazer a dose anual. Há ainda vacinas disponíveis em todos os ESFs do município destinadas para a população acima dos seis meses de idade.

A gripe é uma das doenças respiratórias que apresentam maior circulação nesta época do ano. Hábitos relacionados ao frio, como a maior permanência em espaços fechados e com pouca ventilação dos ambientes, facilitam a transmissão de microrganismos, principalmente vírus, a exemplo do influenza. Por isso, a perspectiva é que os casos e óbitos relacionados à doença sigam aumentando.

A campanha anual contra a gripe influenza começou em março para os grupos prioritários, sendo aberta em maio para a população em geral. No Rio Grande do Sul, foram aplicadas cerca de 2,6 milhões de doses este ano. A cobertura chegou a 46% nos grupos de crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais e indígenas. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% desses públicos

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