Alegretense pratica e recomenda o artesanato sustentável; veja os produtos

Artesanato sustentável é uma das maneiras de preservar o meio ambiente, pois, com essa atividade é possível transformar objetos e dar outra utilidade ao que antes seria descartado. Nessa modalidade são reaproveitados os resíduos produzidos, como os plásticos, vidros, metais, polímeros, madeiras, entre outros. 

Dentro deste contexto, o PAT entrevistou Roberta Quelli Bairros da Rosa que reside no bairro Emílio Zuneda. A artesã disse que, há anos faz crochê e devido ao contato com a natureza e pensando no meio ambiente, de três anos pra cá, passou a utilizar produtos recicláveis como matéria prima, um dos mais usados são as sacolas plásticas.

Reciclando e reaproveitando objetos: conheça o artesanato sustentável dessa alegretense.

Se para as pessoas a preservação do meio ambiente não for razão suficiente para reutilizarem materiais recicláveis na confecção de artesanato, talvez a possibilidade de uma renda extra possa ajudar nessa ação.

O reaproveitamento de garrafas pet, latas de alumínio, vidros de conserva e até CDs velhos e sem uso, além de ajudar a diminuir o problema do resíduo descartado que acaba chegando aos oceanos e matando milhares de animais, pode ser também uma fonte de renda. E quem faz esse tipo de trabalho, como a Roberta, diz que é uma ótima terapia.

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o artesanato é um conjunto de técnicas manuais utilizadas para produzir objetos a partir de matéria-prima natural. Roberta acrescenta que é autodidata, quando jovem via uma tia fazer crochê e sempre achou a técnica muito interessante a partir daí, desenvolvei suas habilidades. Com fios, cordas, barbante e também sacolas plásticas que ela transforma em fios para sua produção de sousplas, toalhas e outros produtos, não há limites para sua imaginação.

Ela cita que sempre gostou muito da ideia do reaproveitamento, onde tudo que é descartado também pode se transformar em lindas peças de artesanatos. Um exemplos são os tubos de televisores, são ótimos vasos de flores, pontua.

Além das sacolas plásticas e sua criatividade, Roberta vê a possibilidade de reaproveitamento em tudo e, certo dia, algumas taquaras de bambu foram descartadas próximas à sua residência, dali, surgiram os “mensageiros dos ventos”, além de porta incensos.

Ela descreve que tudo tem um trabalho é preciso preparar o material, mesmo assim, o resultado é gratificante. Ela disse que foi estudante de engenharia elétrica e sempre se preocupou com o meio ambiente e geração de energia. “As sacolas plásticas são muito nocivas , tanto que em alguns supermercados ela é cobrada ou, até mesmo substituída por outras sacolas reutilizáveis.”- comenta.

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Roberta também ressaltou que lençóis, camisetas velhas entre outros tecidos, podem se transformar em fios e, posteriormente em tapetes, por exemplo. Ela também utiliza muito os lacres de latinhas.

Ela disse que o início do crochê que foi a iniciação no artesanato era só para laser, contudo, diante da necessidade de ter uma renda, o que era só prazer passou a ser o seu meio de sustento. Ela pesquisa muito na internet quando tem uma ideia e, foi assim, que também surgiu do chinelo(de dedo), uma alpargata feita de macramê.

As opções são muitas, destaca, basta vontade e persistência. Adotar essa ideia e ter ações diárias de reciclagem não requer mudanças de estilo de vida tão dramáticas como pode parecer à primeira vista. Geralmente, em uma casa ou empresa, há mais resíduos recicláveis do que não recicláveis. É importante que a comunidade participe da coleta seletiva e de toda ação que contribua para uma melhor sustentabilidade. 

A forma em que as pessoas realizam o descarte dos materiais é muito importante e também contribui com os artesãos.

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