A aflição e ansiedade pelo resultado do exame com suspeita de Mormo em Alegrete, chega ao fim, mesmo sem o resultado da contraprova. É que a Secretaria de Agricultura e Pecuária do RS, enviou um laudo clínico, em que descarta a possibilidade da doença no animal, cujo o exame inicial, que não é específico para a enfermidade, deu positivo. Como o laboratório de Recife, para onde foi o material para análise, esta temporariamente inoperante, a Prefeitura solicitou à Inspetoria Veterinária, um documento que amparasse legalmente o Município a realizar o desfile e permitir aglomeração de cavalos.
Diante dessa posição, o Superintendente Regional da Secretaria de Agricultura do Estado, Joal Barrientos, reuniu-se com Diretor do Departamento de Defesa de Saúde animal da SEAP, Fernando Groff e , munidos de informações técnicas e clínicas do animal suspeito, enviaram um documento ao Prefeito Erasmo, dando o aval para que Alegrete realize as atividades da Semana Farroupilha.
Ponderam que nos mais 10 mil exames realizados no estado até o momento, apenas o caso de Rolante foi confirmado e, que o animal com a suspeita da doença, tem um histórico de sempre viver na mesma propriedade e, não só não apresentou sinais evidentes da enfermidade, como esta clinicamente muito bem.-” Se o animal estivesse acometido do Mormo, o quadro seria completamente diferente. O Mormo é uma zoonose que não retrocede na sua sintomatologia, logo, se o caso fosse positivo, o quadro seria completamente diferente”- comenta Joal. No documento, enfatizam que a Secretaria da Agricultura e Pecuária, não proíbe aglomeração e nem eventos afins, desde que os animais portem o exame obrigatório. Um exemplo é a Expointer onde estão animais de todo o Estado e que muitos deles percorrem todo o Brasil participando de disputas, mas todos com exame.
Com isso, a Coordenação dos Festejos mantem toda a programação e Cléo Trindade salienta que para desfilar todo o dono de animal deverá ter em mãos a prova de que fez o exame. E o cavalo será identificado com uma pulseira na mão, afirma Trindade.
Ele esclarece ainda que dos cerca de 10 mil exames feitos no Estado, quase a metade até agora, cerca de 4.500 foram feitos em animais de Alegrete, o que comprova a consciência e preocupação dos donos de equinos do Município em fazer tudo conforme a lei.
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