Angolanos em chão alegretense

Eles estão há um ano no Brasil e vieram ganhar a vida para ajudar a família que ficou em Luanda

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O jovem angolano Mami Ndaye de 22 anos está em Alegrete vendendo relógios, anéis e outros produtos. Falando o português com sotaque diferente, ele atende com atenção os clientes que param para olhar seus produtos.
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Há um ano no Brasil, junto com outros angolanos, que estão espalhados pelo RS, eles passam de cidade em cidade como vendedores ambulantes. Estão há mais de oito mil Km de Angola e, desde que vieram nunca mais foram visitar a família
“Viemos de Luanda, capital da Angola, ganhar a vida no Brasil para  ajudar a família”, conta Ndaye.
Ele diz que o seu país viveu anos assolado pela guerra civil, mas que agora está em paz, porém em decorrência dessas guerras, o país ainda sofre com a falta de recursos e oportunidades a todos que ainda estão vivendo no país da costa ocidental da África. Mami está no Brasil à espera do visto permanente para ficar no país.
O angolano veste com orgulho sua camisa 8 da Seleção Brasileira e diz que gosta muito do Brasil, das pessoas, do samba e revelou que adora  X de carne.
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Na hora da entrevista muitos curiosos ficaram ao redor para saber mais sobre o jovem angolano, que perto dos olhares se mostra tímido.
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 Fotos: Vera Soares Pedroso