Após um ano, paraciclo da Andradas não foi consertado e caso gera abertura de sindicância

No dia 3 de maio do ano passado, por volta das 21h, do domingo, um motorista se envolveu num acidente no paraciclo da Rua dos Andradas. Segundo apurado na época, logo após colisão, o condutor teria ido até a Guarda Municipal e se responsabilizado pelos estragos.

Um ano depois, o paraciclo não foi reformado e a cada dia que passa o que restou do dispositivo está sendo destruído. O motorista se responsabilizou pelo acidente e segundo sua versão, teria desviado de um ciclista que estava na contramão e acabou colidindo com a proteção do bicicletário.

Este é o primeiro modelo de paraciclo tipo carro instalado em Alegrete. Numa vaga de carro, o dispositivo comporta 10 bicicletas.
O  projeto Paraciclo foi desenvolvido pelo gabinete do Vereador Glênio Bolsson para auxiliar no trânsito, organização e mobilidade.

 

Entregue, no dia 3 de setembro de 2018, à época para prefeita Cleni (in memoriam), que recebeu o projeto em mãos do vereador Bolsson e integrantes do Trilha Aventura. O secretário de segurança e mobilidade urbana na época, Luciano Pereira, deu celeridade a implantação do paraciclo.

O dispositivo visa dar mais segurança para pessoas que usam a bike como meio de transporte. Comerciários e clientes das lojas próximas ao estacionamento poderem usar o paraciclo para guardarem as bicicletas.

Essa semana um arco dos cincos do paraciclo foi danificado. Quebrado, o arco ficou no chão. A reportagem entrou em contato com o Secretário de Segurança Cidadania e Mobilidade Urbana, Rui Alexandre Medeiros, que falou sobre o caso.

Segundo Medeiros desde que assumiu o cargo não havia sido notificado sobre o acidente no paraciclo. “Pelo que colhi de informações, um carro bateu no bicicletário que ficou danificado. A Guarda Municipal, atendeu a ocorrências e recolheu o bicicletário. Teria o causador do acidente ficado de arcar com a arrumação, no entanto até hoje não se tem notícia”, comentou o secretário.

Questionado pela reportagem sobre o tempo que o bicicletário foi danificado e nada foi feito, o secretário disse que encaminhou um pedido de abertura de sindicância para apurar possível responsabilidade interna.

Júlio Cesar Santos