Aprovação da compra de plantas do Marfrig pela Minerva Foods depende de aprovação do CADE

A compra pela Minerva de plantas de abate e desossa de bovinos e ovinos da Marfrig localizadas na América do Sul pelo valor de R$ 7,5 bilhões em agosto do ano passado até agora não se efetivou .

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A aprovação ou não da compra dos ativos de bovinos da Marfrig pela Minerva Foods poderá demorar mais do que as empresas esperavam. As companhias apresentaram o negócio ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 27 de setembro de 2023, quando um empecilho para a aprovação era a composição incompleta do Tribunal.

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As 16 unidades adquiridas se referem a 11 plantas de bovinos no Brasil, uma unidade industrial na Argentina e outras três no Uruguai, além de uma planta de cordeiros no Chile e um Centro de Distribuição no Brasil, conforme comunicado da companhia.

A planta de Alegrete na fronteira- oeste do RS, com cerca de 600 trabalhadores está na lista do negócio milionário da Minerva. O frigorífico daqui continua com atividades normais e a informação preliminar, do Sindicato da Insdústria da Alimentação é que o prazo para a decisão será de 120 dias, a contar deste mês de fevereiro.

O negócio não implica a saída da Marfrig do segmento de abate de animais. A empresa vai manter outras plantas. As companhias informaram ao Cade que, para a Marfrig, a operação está dentro da estratégia de focar na produção de carnes com marca e produtos de maior valor agregado. E, para a Minerva, a aquisição “constitui uma oportunidade estratégica na complementação de suas operações”, com destaque para o ganho de economia de escala e de eficiência.

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A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) pediu para participar como terceira interessada no processo. A entidade afirma querer assegurar que os pecuaristas estabelecidos nas áreas das plantas frigoríficas não sofram abuso de poder de mercado no futuro.

Com informações de Globo Rural

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