Assassino do engenheiro Guedes, em 2017, foi condenado a 31 anos de prisão

O crime ocorreu no ano de 2017 e consternou a cidade. A vítima, o engenheiro José Ademir Rodrigues Guedes, à época com 55 anos, foi morto ao proteger o pai de um sequestro, em Alegrete.

O Tribunal do Júri da Comarca de Alegrete condenou no último dia (10), Isaias Noronha Maciel a 31 anos e 4 meses de prisão pelo homicídio de José Ademir Rodrigues Guedes. O crime ocorreu em 16 de novembro de 2017, quando o réu e mais dois comparsas invadiram o estabelecimento comercial do pai da vítima, um idoso de 77 anos, e tentaram sequestrá-lo. José Ademir tentou impedir a ação e acabou atingido à queima-roupa por vários disparos de arma de fogo.

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O Júri foi presidido pelo Juiz, Rafael Echevarria Borba, que fixou as seguintes penas para os crimes cometidos por Isaias: 20 anos pelo homicídio duplamente qualificado; 8 anos e 4 meses pela tentativa de extorsão mediante sequestro qualificado pela idade da vítima e 3 anos por porte ilegal de arma raspada.

 

De acordo com o magistrado, o réu aceitou participar da tentativa de sequestro do idoso com uma arma com a numeração raspada. O José Ademir buscou entregar todo o dinheiro que tinham disponível para evitar que seu pai fosse levado. Insatisfeitos, no entanto, os homens insistiram em levar o idoso. O filho, em ato de desespero, tentou impedir, mas acabou alvejado. A vítima caiu no chão e, em seguida, quando não oferecia mais risco aos réus, foi atingido mais duas vezes. O idoso pai, então, não foi levado, mas o heroico filho foi morto covardemente. A consequência é que se inverteu a ordem natural, o pai que esperava ser um dia enterrado pelo seu carinhoso filho, teve que enterrar o seu filho em vista do ato hediondo e covarde realizado pelo réu e seus comparsas”, considerou o magistrado.

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O engenheiro José Ademir Rodrigues Guedes, ajudava o pai a fechar o mercado de sua propriedade, no bairro Ibirapuitã, em Alegrete, quando foi surpreendido por três assaltantes. Ele foi baleado e morreu. Segundo informações da Polícia Civil, o homem foi atingido porque reagiu ao tentar evitar que o pai fosse feito refém.

Na despedida muita comoção. Acompanhe no link abaixo:

Na despedida ao engenheiro, a tristeza de uma cidade abalada pela violência

 

Cabe recurso da decisão.

 

Com informações: Janine Souza
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend