Assista: jornalista Paulo Berquó revela a dor das perdas na pandemia e como se recupera desse tsunami

É muito difícil dimensionar a dor de uma perda, difícil e inimaginável.

Jornalista Paulo Berquó
Jornalista Paulo Berquó

Com as moletas nas mãos e a porta entreaberta, o jornalista Paulo Berquó aguardava a reportagem do PAT, em seu “apertamento”, assim descreve o AP que reside.

Um local muito aconchegante que evidencia a cultura em todos os seus detalhes. Com o tornozelo fraturado há mais de um mês, o jornalista e servidor público, Paulo Berquó, não sai de casa e explica que, assim será até o próximo dia 10 de agosto, entretanto, ele não deixou de trabalhar em home office.

A conversa que culmina na entrevista se deve em razão das perdas na família, pandemia e outros fatores relacionados ao vírus que de forma avassaladora ceifou muitas vidas e continua provocando mortes.

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Entre os questionamentos, o jornalista vai falar sobre como está garimpando forças para superar as dores de quatro entes queridos que foram vítimas da Covid-19. O primeiro foi o cunhado, fisioterapeuta e primeiro profissional de saúde a morrer pela Covid-19, no Município, Sebastião Guedes, em 19 de julho de 2020. Mais recente a perda do irmão, o multiatleta Paulo André, no dia 2 de junho e pouco tempo depois, no dia 19 de junho – a mãe Lenira Berquó e dois dias depois o Paidrasto – João Rios.

Em meio a tantas turbulências com a mãe e o paidrasto positivados, cuidando dos dois, Paulo sofre um acidente e fratura o tornozelo, além de também positivar para o novo coronavírus, motivo pelo qual não pode acompanhar a despedida da mãe e do João. Ao falar de todos, nota-se a emoção, a lacuna, mas nada se compara aos momentos que ele descreve situações envolvendo a professora Lenira – como ele sempre diz: uma mulher à frente do seu tempo.

Nesta pandemia muitas famílias tiveram perdas. Muitos se entristeceram com a morte de parentes, amigos e pessoas próximas. É muito difícil dimensionar a dor de uma perda, difícil e inimaginável. Agora, imaginem a dor de quatro perdas.

Paulo, vai falar como está superando esse período. Explica como ocorreram as infecções mesmo com Lenira e João vacinados com as duas doses da vacina, entretanto, ambos, tinham comorbidades. Contextualiza sobre a sua Fé, os temores que envolviam os seus familiares e também os amigos. Fala de suas dores e de como a vida está na atualidade e deixa uma mensagem a todos que também tiveram perdas.

Pois, ninguém, nem a humanidade estava preparada para esse tsunami que ainda continua ceifando vidas, chamada Covid-19.

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