Atingido por engano, salvo por milagre, jovem busca ajuda para recomeçar sua vida

 
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Luis Carlos de Souza Rodrigues, 22 anos, levou um tiro na cabeça em 30 de agosto deste ano, no bairro Nova Brasília. O caso comoveu Alegrete, pois a situação do jovem se complicou e teve que ser transferido às pressas para Porto Alegre, um dia depois do ocorrido.
Tudo começou porque o esposo de uma prima do rapaz mexeu com uma mulher de um morador do mesmo bairro. Então, o ofendido passou a fazer ameaças a ele, passando continuamente em frente à sua casa, apontando uma arma, confundindo ele com o outro homem.
Como estava se sentido ameaçado, Luis Carlos foi até a casa do homem que estava lhe provocando para dizer que não fora ele que tinha mexido com sua mulher. No entanto, Luis Carlos foi agredido e, ao sair dali, o homem atirou três vezes contra ele, acertando o último tiro na cabeça do rapaz.
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A mãe, Luisa Beti de Souza Rodrigues, que não estava no local no momento do ocorrido, ao saber disse que ficou em pânico. Ali, começava uma peregrinação para tentar salvar a vida do filho. Ele ficou mais de 24 horas na Santa Casa, e foi desenganado. Sem saber o que fazer, a mãe foi procurada por uma sobrinha que sugeriu entrar em contato com a Secretaria da Saúde para tentar remover seu filho para Porto Alegre. “Graças à dona Maria do Horto e equipe, conseguimos um avião que levou o Luis para o Hospital Cristo Redentor em Porto Alegre.”, relatou Luísa. Lá ele ficou 12 dias internado, maior parte do tempo em estado grave.
A mãe conta, emocionada, que ele se salvou por milagre. Mas a bala calibre 22 ainda está alojada na cabeça e não pode ser retirada, porque segundo os médicos de Porto Alegre, é uma cirurgia de alto risco, por estar alojada a 2cm de uma veia importante da cabeça.
“Ajoelho-me e agradeço por meu filho estar vivo”, conta emocionada a mãe. Mas agora a família enfrenta outro drama. Por recomendação médica, ele não pode trabalhar. Ficou com problemas de movimento na mão direita e sente a visão embaçada.
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A família busca ajuda para construir uma casinha para Luis Carlos que tem um filho de oito meses. A mãe e o jovem procuraram o Portal Alegrete Tudo e pediram a ajuda da comunidade alegretense. Segunda ela, além do filho, do netinho e da esposa do rapaz, que moram na pequena casa, ainda reside um irmão que é deficiente.
O autor do disparo está em liberdade. Luis Carlos, que era peão de estância ficou impossibilitado de trabalhar.
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Quem quiser colaborar, pode entrar em contato através do telefone da mãe do rapaz 9928 6690.