Automedicação não é brincadeira

O abuso de remédios livres como dorflex, dipirona, aspirina, loratadina, paracetamol, entre outros, pode causar vício e danos à saúde.

Automedicação não é brincadeira
Automedicação não é brincadeira

Nos dias atuais, a compra e o uso de medicamentos estão ainda mais fáceis. Quando sentimos algum desconforto, em vez de procurar um médico, recorremos a soluções rápidas e práticas, ou seja, a automedicação.

Embora seja compreensivo que a falta de tempo é o principal causador dessa ação, não deixa de ser perigoso. Muitas vezes esse alívio imediato e rápido pode causar sérias complicações e até mesmo levar a morte.

Acostumamo-nos a “nos virar 30”, a ser forte e dar um jeito de seguir a rotina, de não faltar trabalho, de não faltar à faculdade e de ser a máquina ligada nos 220 24 horas por dia, e para isso acontecer, os remédios entram em cena.

Dorflex acaba com as dores musculares, a cafeína da energia, a aspirina expulsa a dor de cabeça, a nimesulida cura qualquer possível gripe, e assim por diante… Mas até que ponto isso pode ser uma solução benéfica?

Consequências da automedicação

  • Intoxicação: quando ingeridos de forma e quantidade errada pode ocorrer a intoxicação.
  • Interação medicamentosa: quando a pessoa toma um remédio continuo e toma outro esporadicamente, os efeitos podem se anular ou potencializar, deixando a pessoa se sentindo mal por um bom tempo.
  • Escondendo uma possível doença: quando se toma algum remédio para expulsar algum incomodo, pode estar amenizando temporariamente o sintoma de uma doença mais grave.
  • Alergia: às vezes ingerimos medicamentos que por ser a primeira vez ou por entrar em contato com algum outro no organismo, acaba causando alergia.
  • Dependência: algumas dessas substâncias podem causar vício, como o uso do relaxante muscular após um treino pesado, o musculo vicia e vai começar a exigir o analgésico.
  • Sem efeitos: ao tomar várias vezes, o corpo passa a criar resistência e transformar a dose ideal como algo inútil. Muitas vezes causando uma overdose de medicamentos.

Além disso, podemos citar as propagandas desenfreadas dos medicamentos como um incentivador, já que não deixam claro os riscos do medicamento. Antes de se medicar, procure um especialista do assunto, uma simples escolha pode salvar a sua vida.

Geovanna Valério Lipa

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