Bia, como era conhecida por amigos e colegas de profissão, foi professora-titular e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS, função que exerceu desde 1993. Desde 2014, ela atuava como editora da Revista Famecos.
Atualmente, também era diretora do Departamento do Interior da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Em nota publicada nas redes sociais, a ARI lamenta a perda e afirma que “Bia deixa um legado inestimável de ética e amor ao jornalismo”.
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Bia tinha formação em Jornalismo pela PUCRS, com Mestrado e Doutorado em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), Pós-doutorado na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, Portugal. Possuia especialização em Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, em Metodologia do Ensino Superior, no Uso da História no Jornalismo, em Gramática, em edição de Revistas Científicas, entre outros. Cursou Letras (incompleto), na Universidade de Brasília, e História (incompleto) na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Colorada, era também conselheira do Sport Club Internacional.
Luiz Adolfo Lino de Souza, presidente da ARI, também divulgou nota lamentando a morte da colega e amiga. No texto, ressalta que Beatriz foi “amiga sincera, sempre preocupada com a solução mais justa e honesta através da profissão que amou diariamente”. Leia, abaixo, a nota na íntegra.
Nossa querida Beatriz foi uma incansável pesquisadora e profissional do jornalismo, além de amiga de coração. Como professora, na Famecos, formou centenas de alunos com ética e preocupação pelo bom jornalismo. Viajou pelo Brasil lutando pela profissionalização, especialmente no interior do Estado e do país. Deu aulas em diversos recantos. Como repórter conquistou uma enormidade de colegas e parceiros de profissão. Entusiasmo e autenticidade eram suas marcas. Na ARI, trabalhou em várias diretorias sempre com dinamismo e muita vontade de ajudar a sua entidade. Fomos colegas na faculdade – e na redação – e amiga sincera, sempre preocupada com a solução mais justa e honesta através da profissão que amou diariamente. Lutou muito pela vida, inclusive, em sala de aula. Nós, da ARI, sempre lembraremos dela com respeito e carinho. Abraço aos familiares, ex-alunos e amigos da Bia.
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Em Alegrete, o jornalista Paulo Antônio Berquó, informou o falecimento da alegretense Beatriz Corrêa Pires Dornelles.
“Bia, como era carinhosamente chamada pela família e amigos, deixa o filho Alexandre, também jornalista, e os irmãos Ricardo, Marta, Cláudia, Homero e Marcos, assim como sobrinhos e sobrinhas.
Bia era filha de Nora Corrêa Pires e Paulino Dornelles. Foi uma incentivadora e apoiadora inestimável da nossa Gazeta de Alegrete. Em Alegrete, estudou no Instituto de Educação Oswaldo Aranha, onde marcou época como aluna inteligente e excelente atleta”.
Foto: reprodução