Cabelereira alegretense, atualmente em Gramado, quer conhecer o pai biológico depois de mais de 30 anos

O desejo de encontrar o pai biológico tem sido um dos objetivos que move a alegretense Vanusa Alves Moreira, atualmente com 38 anos.

 

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A proprietária de um salão de beleza em Gramado, onde reside há alguns anos com o esposo André Kiekow e a filha Yamin, de 5 anos, está gestante de cinco meses de um menino que vai se chamar Joaquim. Talvez, esse período que é mágico para toda mulher, deixa os hormônios mais à flor da pele, tenha sido também um dos motivos que deixou o desejo de localizar o pai biológico mais latente.

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Vanusa nasceu no ano de 1982, naquela época, a mãe estava separada do pai adotivo com quem já tinha seis filhas. Mas o envolvimento com o pai biológico da alegretense também não deu certo. Vanusa disse que a mãe não teve muitas alternativas à época e, para ficar com todas as filhas aceitou a proposta para retomar a relação conjugal com o ex-marido que já era pai das outras filhas, além de sair de Alegrete para residir em Porto Alegre. Desta forma, Marina Alves Moreira ficaria ao lado das sete filhas mulheres. João Martins Moreira assumiu a paternidade da caçula que só ficou sabendo que não era filha biológica aos 18 anos. “Não posso reclamar de nada. Meu pai, mesmo sabendo que eu não era filha dele sempre me tratou com muito carinho, amor e cuidados.  Até o dia em que ele faleceu, nossa relação sempre foi igual ao que ele tinha com as demais filhas. Fui abençoada” – descreveu Vanusa.

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Contudo, ela disse que, a partir do momento em que soube que tem um pai biológico e ele está em Alegrete não conseguiu mais deixar de sonhar com um reencontro.  Pois sabe que as circunstâncias do passado foram complexas e que talvez ele também tenha vontade de conhecê-la.

“Fico pensando,  será que meu pai está casado, viúvo ou divorciado. Será que ele tem mais filhos, quantos são? Quantos sobrinhos tenho? São muitas as indagações que ficam diariamente em meus pensamentos. ” disse a empresária.

Ela sabe que o pai residia na Cidade Alta. Se alguém tiver qualquer informação que possa auxiliá-la a  chegar até o pai biológico deve entrar em contato através do número (54) 99941- 2280.

Vanusa ressalta que, por respeito ao pai que a criou também não teve interesse antes em buscar reencontrar o pai biológico. “Mas o meu pai biológico sabe que eu existo. Minha mãe me levava até ele quando ainda estávamos em Alegrete.  Porém,  quando mudamos eu tinha apenas um ano. Minha mãe nunca quis dizer o nome dele. Talvez para preservar meu pai. Ela não gosta muito de falar sobre assunto ” disse Vanusa que sabe apenas que talvez o nome do pai possa ser Ernani.

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A esperança da alegretense é que através dos nomes dos pais e o dela, a mensagem chegue até o pai biológico ou alguém que conheceu ou acompanhou a história naquele período. “Tenho esperança que a divulgação vai ser positiva para esse reencontro.  Meus pequenos também terão a oportunidade de conviver com outro avô ” – finalizou.

 

Flaviane Antolini Favero