
Segundo uma nota divulgada, pela a assessoria Econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a entidade irá trabalhar para diminuir os impactos da suba de novos no ano de 2025.
Em dezembro, com elevação de 1,3%, a suba atingiu seu imposto máximo no ano passado de 2024, de acordo com a Assessoria Econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul.
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A reportagem do PAT entrevistou o produtor de iogurte e queijo, Yancy Dias, no último mês. Ele atua na área há algum tempo e referendou a suba nos custos da cadeia produtiva. O empresário, fez questão de destacar, a suba nos valores de alguns produtos, no caso do iogurte, embalagem, rótulo, açúcar e gás, foram os principais itens de crescimento na cadeia produtiva.

Segundo ele, seu produto por ser feito em Alegrete, está ainda ganhando espaço no mercado do segmento.”Estamos angariando nosso espaço, muitas pessoas elogiam o iogurte, porém, sabemos dos custos e da alternância do setor no quesito impostos e variação de valores nos produtos base”, completou.
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Os insumos, com maior aumento no período foram, respectivamente, fertilizantes, energia elétrica, silagem e combustível. Os fertilizantes se destacaram no período, com um aumento de 19% no preço, graças à alta cambial somada ao aumento do preço do barril de petróleo. Os preços da soja e do milho, que no mês de outubro foram os responsáveis pela alta, em dezembro tiveram uma leve queda na cotação, o que abrandou um pouco o movimento inflacionário. Porém, com esse cenário da safra da soja, os preços devem subir ainda mais nos primeiros meses de 2025.
Outro fator que explica a suba, é o custo do transporte envolvendo distancias maiores, gasolina com maior inflação e troca de equipamentos na logística de transporte. Esses fatores ajudam a explicar a elevação no custo da produção do leite no Estado.
Em Alegrete, produtos como iogurte, leite, queijo e mais alguns, também tiveram aumento de preço nos estabelecimentos de Alegrete. O maior impacto para os consumidores foi o iogurte, que subiu cerca de 15% em algumas marcas. Já o leite propriamente, não subiu tanto, cerca de 3% e em algumas marcas, chegou a 5,8%.