
Os caminhoneiros desmobilizaram os protestos iniciados na quarta-feira e, de acordo com informações do Ministério da Infraestrutura no início da tarde desta sexta, o fluxo nas rodovias federais está completamente livre, apenas com pontos de concentração e abordagem de motoristas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.
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Ao contrário do que ocorreu na prolongada greve dos caminhoneiros em 2018, o movimento realizado agora não teve impacto significativo no abastecimento e no fluxo de cargas pelo país.
A mobilização dos caminhoneiros começou na terça, quando alguns deles participaram dos protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro no feriado do Dia da Independência, quando o presidente fez novos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçou com uma ruptura.
Na noite de quarta, no entanto, Bolsonaro enviou um áudio a lideranças dos caminhoneiros pedindo o fim dos bloqueios, alegando que eles poderiam agravar a alta da inflação, um fator-chave na queda recente de popularidade do presidente apontada nas pesquisas.
Na quinta, Bolsonaro recebeu caminhoneiros que estavam em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, e disse ter sido informado que o movimento da categoria iria até domingo. O presidente também baixou o tom contra o Supremo em uma nota oficial.
Além do apoio à pauta contrária ao STF impulsionada por Bolsonaro, caminhoneiros que participaram da mais recente mobilização da categoria mantiveram queixas recentes como contra a alta do preço dos combustíveis e o valor do frete.