Candidato à presidência da França declara que deseja o fim da Nutella no país

Para Jean-Luc Mélenchon, a mudança na humanidade começa pela dieta

Candidato à presidência da França declara que deseja o fim da Nutella no país
Candidato à presidência da França declara que deseja o fim da Nutella no país

O candidato à presidência da França Jean-Luc Mélenchon, do partido França Insubmissa, critica alimentos processados há alguns anos e tem uma inimiga favorita: a Nutella. Segundo ele, o creme de avelã “não é bom para as crianças, não é bom para a floresta e não é bom para os animais que lá vivem”.

Em entrevista ao jornal francês Liberation, o candidato falava sobre seu plano de governo, em especial a seção totalmente focada em alimentação, quando foi questionado se não haveria mais Nutella na França caso fosse eleito. A resposta foi outra pergunta: “Por que não? Por que continuar?”

Segundo Mélenchon, seu objetivo é tornar a alimentação das crianças mais saudável, já que todo pai e mãe tem preocupações em relação ao que o filho come. “Também vamos proibir a publicidade alimentar para crianças! Eu não sou o bicho-papão, estou tentando defender a natureza e a saúde das crianças. Não é sobre proibir tudo: é sobre fazer o racionamento de açúcar e sal nos alimentos e proibição de aditivos corantes e conservantes, classificados como cancerígenos, em embutidos”, disse.

Em 2018, o candidato usou seu perfil no Twitter para criticar, mais uma vez, a empresa de creme de avelã – na ocasião em específico, era uma promoção nos potes de Nutella que causaram “empurra-empurra” nos mercados franceses. Ele escreveu: “Quando a revolta causa miséria, o idiota olha para a Nutella” – uma alusão ao provérbio chinês: “quando o sábio aponta para a lua, o idiota olha para o dedo”.

Mélenchon declarou que isso faz parte de um “planejamento ecológico” que precisa ser feito. Pois, segundo ele próprio, “não há saída para a humanidade sem uma mudança na dieta”.

Por Martina Santos

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