Catadores passam muito trabalho pela falta de um galpão comunitário

Talvez nem todos percebam o sacrifício que os catadores passam dia- a – dia para recolher, separar e ir levar cargas de material reciclável para sustentar suas famílias em Alegrete.

O presidente da Cooperativa de Catadores Tiarajú, Nelson  Freitas da Silva e um parceiro, na última semana, mal podiam puxar as bicicletas adaptadas com cerca de 150 quilos de material que levavam à empresa Preserve na Rua Maurício Cardoso.

Ele diz que a luta e por um local para que possam depositar o que todos catam, diariamente, pelas ruas de Alegrete.  Nelson informa que a Prefeitura tem recursos para pagar pelo galpão, mas o que falta é a documentação estar toda liberada. A maioria não tem onde colocar o lixo reciclável em suas casas e isso, conforme o presidente da Cooperativa, é um desgaste e uma luta diária, porque eles precisam vender tudo à Preserve.

Todos saem de manhã e voltam à noite para casa, comem quando dá, na rua, coloca Nelson

-Estamos lutando, tentando um avanço, na área, destaca. É o caminhão da coleta seletiva da Secretaria de Meio Ambiente que vai ajudar muito. O catador coloca que a documentação da Cooperativa de Catadores está toda em dia e tudo aprovado pelo Conselho do Meio Ambiente.

Vera Soares Pedroso