As agroindústrias de Alegrete apresentaram na Câmara de Vereadores a evolução das atividades do setor, numa proposição do vereador Márcio Amaral.
O diretor geral da Secretaria de Agricultura e Pecuária, José Eurico Trindade da Costa, chefe de Inspeção Municipal (SIM), veterinário Gabriel Charão e a presidente da Alegro, veterinária Thaís Loppa, apresentaram os resultados até aqui alcançados nas agroindústrias local.
Alegrete tem 37 empresas sob inspeção do Serviço de Inspeção Municipal- SIM que geram 112 empregos diretos e cerca de 336 empregos indiretos. No ano passado, a produção da agroindústria local foi de 27.773 Kg de charque, 225.994 Kg de linguiça, 35.336 Kg de queijo, 370.000 litros de Leite, 15.143 litros de iogurte e 3.500 Kg de mel. No município há cinco Agroindústrias habilitadas para SISBI/POA, as quais podem comercializar seus produtos para qualquer lugar do Brasil.
NÚMEROS DOS ABATES
Os Matadouros do Município forneceram os números do que foi abatido de gado no ano passado: Bovinos: 3.440 cabeças, Ovinos: 11.122 cabeças, Suínos: 668 cabeças, Bubalinos: 119 cabeças, com destaque no crescimento do abate de ovinos que, pelo fato dos matadouros terem recebido certificado do SISBI/SUASA, passou de pouco mais de 1.000 cabeças/ano para mais de 11 mil.
O Vereador Márcio Amaral ressaltou a importância deste serviço, pois além de Segurança Alimentar há a questão de Segurança Pública, pois mesmo tendo o 2º maior rebanho ovino do Estado, mais da metade dos ovinos abatidos nos matadouros em nosso município vem de fora de Alegrete, por conta do desestímulo do produtor, principalmente pelo abigeato, conforme informação prestada aos vereadores.
A participação acadêmica e Médicos Veterinários, na URCAMP, Tecnólogos em Agroindústrias no Instituto Federal Farroupilha, tem uma possibilidade de empregos, tendo em vista as agroindústrias, que tem boas possibilidades de fortalecimento deste setor.
O Vereador lembrou que quando esteve à frente da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, o trabalho de regularização das Agroindústrias virou até mesmo notícia de capa de jornal, quando afirmavam que iriam acabar com o charque e a linguiça de nossa cidade. – Hoje, a realidade é muito diferente, pois é possível ver o aumento significativo da produção e a qualidade dos serviços,salientou.
As nossas agroindústrias como estão organizados e com fiscalização, sem dúvida, geram emprego e renda, destaca o vereador. O padrão de qualidade é reconhecido pela comunidade, acrescentou Amaral, inclusive com produtos que podem ser vendidos na região metropolitana.
Ele lembra que o consumidor deve exigir o selo da fiscalização, para garantia de qualidade e saúde de sua família.