
A cidade de Salvador, na Bahia, foi palco no último final de semana da segunda etapa da Copa Brasil de Paraciclismo 2025. Acolhedora e respirando ciclismo, a capital baiana recebeu, pela primeira vez, uma etapa da competição, marcando um importante passo no processo de expansão da modalidade pelo país. A primeira etapa da temporada aconteceu em Indaiatuba (SP), em março, e o circuito segue agora para João Pessoa (PB), em setembro, e Goiânia (GO), em novembro.
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Mais do que um campeonato, a Copa Brasil de Paraciclismo tem se consolidado como uma plataforma modelo de desenvolvimento da modalidade. Ao levar as disputas para diferentes regiões do país, o evento abre portas para novos talentos, fortalece a base e amplia a visibilidade do paraciclismo. A etapa de Salvador reforçou esse compromisso com uma estrutura bem organizada, apoio técnico e um circuito desafiador.
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Anderson travou uma luta para conseguir recursos que possibilitasse competir na Bahia. Com ajuda de amigos ele foi e disputou a Copa Brasil na categoria C4.

No sábado, uma prova de crono (Contrarrelógio), Anderson pedalou forte. Num circuito de aproximadamente 4km, foram 5 voltas constantes do ciclista que atingiu uma média de 34km/h. “Dei meu máximo e senti que estou em nível de brasileiro.
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Lapidar algumas coisas e voltar mais forte”, avaliou o alegretense. Ele foi o primeiro a largar na prova de crono por não acumular pontos no ranking. Sem rolo para aquecimento e uma bike específica para o contrrelógio ele ficou a 2min50seg do vencedor e 30 segundos do 4º colocado. A 5ª posição foi bastante comemorada. “Vim sem equipe, sem estrutura. Aqui os atletas tudo em equipe. Sem aquecer ficou mais difícil, mas gostei muito do meu desempenho”, destacou Pires.
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No domingo, Anderson voltou para o circuito na prova de resistência. Em 1 hora 45minutos mais uma volta, a prova foi desafiadora em virtude da forte chuva que caiu em Salvador. Anderson largou na frente num sprint e liderou boa parte do tempo. “Eu saí como sempre faço. É meu estilo, mas achei estranho eles não atacarem. Desacelerei e deixei pelotão encostar”, explicou o atleta.
Mas em outro ataque, o alegretense teve o pneu furado e demorou para trocar. “Levei quase 7min para trocar, não tinha roda para substituir”, relata. O imprevisto custou cara. Embora com muito esforço no retorno à prova, ele finalizou novamente na 5ª posição.

Agora o ciclista alegretense se prepara para ir ao brasileiro. “Já arrumei uma bike de crono e vou levar rolo. Com ajuda dos amigos tudo é possível. Focar mais em treinos específicos, estou no nível deles, falta ajustar detalhes”, destacou Anderson.
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Fotos: CBC