A cantora contou que o single “Corazon”, gravado em parceria com o porto-riquenho Daddy Yankee, será o primeiro passo rumo ao exterior desde que ela passou a ser agenciada por Jay Brown, sócio de Jay-Z na Roc Nation, a empresa por trás da carreira de Rihanna, Shakira e Kanye West.
“Ele é o cara dos projetos, da grana, das estatísticas. Eu fico só com a arte”, conta Claudia sobre Brown, a quem chama carinhosamente de “meu pequeno buda”.
Para fazer a parceria com ele, que ainda lhe rendeu uma participação na música oficial da Copa 2014, onde gravou junto com Jennifer Lopez e Pitbull, Claudia Leitte teve que pegar um avião e passar 24h do outro lado do mundo para assinar o contrato.
Agora, Claudia passará a investir no mercado espanhol e inglês. Para isso, comprou uma casa em Los Angeles e estuda espanhol todos os dias.
“Sempre cantei em inglês, primeiro num ‘embromation total’. Gravei cover meio samba reggae de ‘D’yer Mak’er’, do Led Zeppelin, com uma baianada batucando atrás. Você fica sete horas cantando em cima de trio elétrico, então você passeia por muita coisa. Eu canto Bruce Dickinson, Guns N’ Roses, a galera curte, sem preconceito”, conta.
Ao todo, Claudia Leitte já gravou mais de 30 músicas com um ‘dream team’ composto por Jay Brown, Jay-Z, o produtor Kuk Harrell – que gravou com Rihanna, Beyoncé, Justin Bieber e Mariah Carey – e Rodney “Dark Child” Jerkins, o produtor dos últimos trabalhos de Michael Jackson.
As canções serão lançadas aos poucos até junho de 2016 e só depois ela deverá pensar em um álbum físico.
Por fim, a cantora contou de onde vem essa sua vontade de crescer levando seu som para o resto do mundo: “Quando menina, na frente da minha casa morava Batatinha, um dos maiores compositores de samba da Bahia. Eu via ali o Paulinho da Viola, os sambistas reunidos. Aí punha uma saia amarela da minha avó, que ficava em mim um vestido tomara-que-caia, Tinha uma escova que era microfone e ficava cantando e sambando para eles. Não tem como tirar isso de mim”.