Comércio no calçadão: artesões e vendedores ambulantes expõem seus produtos

Roupas de inverno, objetos artesanais e doces são os itens mais vendidos

O coração de Alegrete, o calçadão, é ponto de encontro de muitas pessoas. Para outros, no entanto, se torna um lugar de oportunidades. Como é um lugar de grande fluxo de pessoas, alguns aproveitam para exporem seus produtos.

Chapéu Preto

 
Um dos mais conhecidos é Derli Vieira da Silva, popular Chapéu Preto, artista nato. Derli gosta de ser chamado pelo apelido, diz que uma vez por mês vem no centro da cidade e fica o dia todo, expõe suas esculturas e entrega pedidos feitos em madeira, aço inox e concreto. O artista tem obras já consagradas como o “Homem de Lata”, “Finado Trançudo de Alegrete” e “homenagem ao carteiro”  (uma estátua gigante em concreto armado com 5m de altura na cidade de Porto Alegre).
chapeu preto
 

Antonieta Dambrósio

Outra antiga vendedora é a senhora Antonieta Dambrósio, que há mais de 10 anos trabalha com artesanato, roupas de inverno, pintura em guardanapos e enfeites para cozinha. Ela diz que todos os dias tem freguês, principalmente no início do mês, onde as vendas aumentam. O xodó de vendas da Dona Antonieta é uma rapadura de leite, que ela se encarrega de fazer a propaganda, diz ser impossível não pedir bis. A artesã é membro da Federação Gaúcha de Artesanato, e ressalta que é legalizada na profissão.
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Mário Araújo

Mário Araújo é mais um que aposta no comércio no calçadão, e está há seis anos na profissão. Casou com uma alegretense e chegando na cidade seguiu no ramo de artesanato e vendas de toucas, luvas e cachecóis. Mário deixa claro que também possui alvará da PMA e, com o frio, torce para que suas vendas aumentem.
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A Prefeitura Municipal de Alegrete alerta que para comercializar produtos no calçadão é preciso o Alvará de Licença, e que atualmente todos estão legalizados.
Fotos: Júlio César da Luz