E a morte de um dos cavalos da comitiva da 6ª Região do Chuí, que retornava da distribuição da Chama Crioula de Alegrete, intoxicado por uma planta, tem um relato de extremo amor.
Mauricio Pereira que tem uma correaria no Chuí, veio pela primeira vez à região junto com mais 11 cavaleiros. Na volta, mais precisamente na madrugada de terça para quarta- feira (21), ao levantar para seguir o trajeto de mais 500 Km até o destino, se depararam com os animais passando mal.
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Com voz embargada, Maurício diz que perdeu dois cavalos, mas o Loiro é um que sente mais no coração, porque este cavalo foi escolhido por seu filho quando aprendeu as primeiras palavras. – O Matteu escolheu ele quando tinha 18 meses: esse é meu, e assim foi desenvolvendo um amor e amizade com o animal. Imagina eu chegar em casa sem o Loiro”?
O dono de uma correaria no Chuí, fronteira com o Uruguai, diz que vivenciaram o melhor acendimento da Chama do RS aqui em Alegrete – Foi fantástico, tudo muito bonito, foi lindo ver as pessoas nas ruas acompanhado é algo que não tínhamos presenciado. Na nossa cidade o tradicionalismo não tem essa força, cita.
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Ele diz que, felizmente, na região do Chuí não existe essa planta que vitimou cinco cavalos de sua comitiva, e cita que até os daqui da região da fronteira estavam impressionados com a toxidade do mio mio. Conta que um dos animais que morreu é de um jovem que comprou o cavalo em prestação para vir no evento e havia pago somente duas parcelas.
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Maurício destaca o pronto atendimento da médica veterinária de Rosário do Sul, Mariana Rodrigues, que desde a madrugada do fato atende, medica e cuida dos cavalos que sobreviveram. Ela está sendo incansável, salienta.
Loiro, aqui em Alegrete, pronto para a cavalgada