Na tarde de ontem (28), uma postagem em rede social chamou atenção para o Passo Novo. Moradores reivindicando atenção do poder público. O motivo é a indignação relacionada ao que eles consideram estar esquecidos.
Dentre os assuntos está a saída do médico, do Programa Mais Médico, que está extinto e isso não é uma situação isolada naquela localidade.
Mas, também, a necessidade de uma avaliação da RGE, segundo relatam. Quando tem qualquer mudança no tempo, eles ficam sem energia, isso às vezes, ocorre por mais de um dia.
O que acarreta, em determinados dias, a queima de aparelhos eletrônicos.
Outra queixa é quanto à coleta de lixo. Naquela localidade ocorre sempre aos sábados, porém, há períodos de ficar um tempo bem maior.
Para finalizar, a queixa da comunidade é quanto ao anúncio de que a empresa Ouro e Prata não iria mais fazer as linhas dentro da vila. “E aí como ficamos? Vamos ter somente o “Tigrão e a Planalto”? – exclamam.
“A opção de retorno seria às 13h30min pela Planalto, entretanto, a passagem teria que ser paga até Manoel Viana. Mas precisamos descer no IFFar e, ainda, mais o valor pago para chegar em casa. É justo isso? Queremos providências dos nossos governantes!- ressaltou uma das moradoras.
Com relação ao médico, já ocorreu uma reunião com a comunidade em que a Secretária Bianca Casaroto explicou a situação.
Alegrete vai perder seis profissionais. Seis médicos do Programa e mais dois que informaram a saída devido a especializações.
Este é um problema que está sendo tratado pela Secretaria da Saúde, de forma efetiva. O trabalho é quanto à cobertura de atendimento nas Estratégias de Saúde da Família que tem médico do Programa Mais Médico aqui em Alegrete. É que a partir de fevereiro começam a vencer os contratos de profissionais que atuam por este Programa aqui no Município.
Em Alegrete, atualmente, tem sete unidades de saúde que tem médico atuando por este programa do Governo Federal. Agora, para o mês de fevereiro vence o contrato de médicos das unidades dos bairros Piola, Saint Pastous, Passo Novo e Prado. No mês de abril, vão embora os médios da ESF Rondon e Boa Vista. Em junho os que atuam na Vera Cruz deixam a cidade.
Já está em aberto um processo de tramitação de contratação emergencial de oito profissionais, número de médicos que estão saindo da rede pública.
“Não é fácil a contratação de novos médicos, o salário não é muito atrativo e a maioria dos jovens quer realizar especializações. Isso é uma dificuldade muito séria que estamos enfrentando” – comentou.
Em relação à RGE é preciso que haja protocolos relacionados às queixas. Até mesmo um abaixo assinado.
Já a coleta de lixo, a falta ocorre em casos de avarias em caminhões. Isso aconteceu no início do mês, segundo foi informado pelo Secretário de Infraestrutura Jetter Danzer de Souza.
Quanto à linha de ônibus Ouro e Prata, no momento em que a reportagem realizou a matéria, na noite de ontem, não conseguiu contato com a empresa, mas está à disposição.
Flaviane Antolini Favero
Foto: Alair Almeida