Conheça o alegretense chef de cozinha em badalado restaurante da Espanha

No comando das cozinhas do Bálamo Restaurante, o alegretense Luciano Leonardi Cordero faz sucesso com deliciosos pratos. É ele o encarregado de preparar pratos com farta variedades, culinária especialmente de produtos diretamente do mar.

Neto de italianos e espanhóis, o alegretense é filho de Leani Leonardi Cordero e Elígio Cordero. Na Espanha há cerca de 18 anos, mora em Boadilla del Monte, uma linda cidade urbanizada distante 10 km da capital Madrid.

Fã dos esportes radicais, virou atleta de Wakeboard, Hard Enduro e no inverno Snowboarding, entre outras “coisinhas”, que lhe oferecem adrenalina e aventura.

Formado em Educação Física pela Urcamp, turma pioneira do curso em Alegrete, Luciano fez o curso para chef de cozinha na Universidade de Valencia. Entre 2001 e 2003, estudou na escola de gastronomia em Londres. Ainda em 2003 concluiu os estudos na Itália. Em 2008, prosseguiu graduações na Espanha e foi num treinamento de três meses em Portugal.

Experiência não falta para o alegretense. Ele conta que começou na cozinha do avô que era um excelente cozinheiro e sempre gostou de cozinhar. Profissionalmente já passou 25 anos em vários países (Argentina, Brasil, Itália, Portugal, Inglaterra, Escócia e Espanha).

Dotado das principais virtudes que um chef deve ostentar, Luciano é organizado, tem conhecimento e muita disciplina. Para fazer funcionar a cozinha de um grande restaurante como o Bálamo, ele precisa organizar o cardápio. Tudo tem que ser pensado e planejado detalhadamente. “Há muitos comensais em um curto espaço de tempo, preciso planejar cada detalhe para atender o refinado paladar dos clientes”, explica o alegretense.

A satisfação e o prazer em trabalhar no que ama, faz dele um profissional elogiado. “Trabalhar na cozinha do Bálamo nos fins de semana é um “esporte radical” para mim, pois preparamos, cozinhamos e atendemos mais de 900 pessoas por turno . Essa adrenalina é o que eu amo”, descreve Cordero.

Bálamo é mais que um restaurante . É um ponto de encontro onde os clientes podem saborear o melhor peixe e marisco a um preço imbatível, num espaço único de 4.200 m2. Uma atrativa obra de arquitectura, da autoria do conceituado arquitecto Rui Costa, que é dominada pelo maior jardim interior vertical da Europa.O seu design e decoração são pensados para que o comensal tenha uma experiência de lazer completa.

Com a ideia de apresentar aos clientes um local único, especial e surpreendente, onde possam desfrutar de uma gastronomia de excelência em que os frutos do mar são os produtos estrela e onde a qualidade está presente em cada prato, com identidade própria. Uma cozinha desejada por muitos e que no restaurante Bálamo está à disposição de todos tipos de clientes.

O alegretense destaca que como em todas as profissões, quem estuda pode ser Chef, mas para liderar uma cozinha profissional com o peso do stress e do trabalho, poucos estão preparados para isso. “Tu já precisa ter uma vocação. Nascido para fazer isso”, destaca.

No seu caso, o gosto vem de berço. “Quando fui trabalhar na Inglaterra em uma cozinha realmente profissional, que descobri que era isso que eu queria para minha vida”, revela o alegretense.

Em um momento em que cozinhar está “na moda” (os programas de televisão têm uma grande influência). O “boom” destaca a figura do cozinheiro e do chef e valoriza ainda mais a profissão. Luciano é ponderado, conta que esses programas de TV não refletem 100% como é difícil trabalhar em uma cozinha profissional.

O alegretense revela o segredo para coordenar e organizar uma cozinha do tamanho da do Bálamo. “Não vou dizer que seja fácil porque todos os dias recebemos muitos produtos frescos como o peixe e o marisco galego, e é preciso ter um controlo muito exaustivo com a matéria-prima, mas hoje temos tudo normalizado, protocolizado e esta organização torna tudo muito mais fácil para nós”, explica.

Sobre o seu prato favorito quando está em casa, a preferência recaí sobre os pratos de arroz e tudo na grelha. “Em Bálamo a verdade é que tudo é buenísimoooo! Mas se tiver de escolher, escolho a lagosta salteada, e o arroz com mel com lagosta e carabineros”, diverti-se o chef.

Indagado sobre um conselho, para quem quer se dedicar à cozinha, ele não titubeia.Ufff! Que ele saiba o quanto é difícil e difícil, mas ao mesmo tempo se é mesmo o que se quer, é uma profissão muito bonita porque um Chef tem que ser Artista, nutricionista, engenheiro, líder e coach, entre outras coisas é o que sempre digo aos meus cozinheiros: “temos que colocar 50% da matéria-prima e 50% da paixão no prato”. sugere.

Júlio Cesar Santos           Colaborou: Bálamo Restaurantes              Fotos: acervo pessoal