Corujinhas: Quem são elas? O que fazem? Onde moram?

Um grupo que busca ajudar, auxiliar e levar conhecimento através da troca de experiência, em Alegrete.

Chaduza
Chaduza

Há cerca de seis anos a alegretense Tailizie Machado, hoje com 32 anos criou a primeira rede social(facebook) e postou algumas peças de crochê. O artesanato sempre fez parte da sua vida e, aos 18 anos passou a fazer dele a sua profissão, através do crochê e há quase 15 anos de forma profissional cria lindas peças que são vendidas para a subsistência.

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A história de Tailizie se diferencia pela visão ampla e democrática que ela tem do artesanato. Em 2014 ao criar um grupo para ajudar algumas mulheres que buscavam aprender a fazer uma bolsa, que ela fez diante de um grande desafio pessoal, pois, à época, o modelo era considerado um dos mais complexos. A alegretense percebeu que, além de ajudar outras artesãs, o grupo também serviu para troca de conhecimento e apoio emocional em muitas situações, principalmente, neste período mais recente de pandemia. “Muitas tiveram que se reinventar, buscar outras alternativas, pois a maioria faz do artesanato a sua profissão, são poucas que têm nesta arte apenas o prazer e lazer de fazer uma peça” – citou.

Chaduza
Chaduza

O grupo se chama corujinhas criativas e a alegretense postou nele uma crônica em que traz uma reflexão sobre o artesanato e também um convite a todas as mulheres que desejarem participar. “O grupo vai desenvolver, a partir deste mês, algumas oficinas em que será possível aprender vários nichos, não apenas o crochê, mas o biscuit e outros produtos confeccionados de forma artesanal que podem ser vendidos e, dele terem a sua própria renda.- completa.

No grupo, há mulheres de Alegrete, alegretenses que estão em outras cidades e países, assim como, mulheres que residem na Argentina e Itália.” A comunidade(corujinhas criativas) foi uma rocha para que muitas mulheres pudessem se sustentar em períodos difíceis. Estamos, mais do que evoluindo na profissão, evoluindo na vida com amor e companheirismo de todas.” – citou.

Chaduza
Chaduza

Veja abaixo, o texto redigido pela alegretense responsável pelo grupo das mulheres artesãs.

Ela tem um olhar diferente. Leia para entender – Vou te contar a história da Chaduza(uma personagem que ela criou para ilustrar a força da mulher e o quanto fazer o bem, só trás benefícios).

Há muitos ano, em uma pequena cidade vivia uma jovem, ela não era a mais bonita, mas tinha algo especial. Seu olhar transmitia alegria e beleza a todos ao seu redor. Ela conseguia, com apenas o seu jeito meigo, colocar um sorriso no rosto de quem estava triste.

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Ela foi conquistando muitas amizades, era querida e amada por todos que a conheciam. Desde crianças e adultos adoravam sua companhia. Ela sempre estava disposta a ajudar, e não media esforços pra fazer.

É claro que não será assim para sempre, algo irá acontecer que mudará a vida da Chaduza. Podemos tirar um aprendizado deste pequeno trecho.
Você já ajudou alguém hoje? Fez alguém sorrir essa semana ?
Saiba que pequenos gestos fazem uma grande diferença na vida das pessoas.

Chaduza
Chaduza

Eu sei que muitas vezes ninguém nos ajuda, que julgam sem saber a nossa luta, nos abandonam quando mais precisamos, e que assim fica difícil querer ajudar né?
É aí que você deve fazer diferente, pois você sabe que não é fácil estar sozinho, sem ajuda, sem apoio, você já conhece a dor. Então faça o bem a alguém e tenha mais paz em seu coração.

Eu aprendi a olhar a vida como a Chaduza, sempre alegrando a vida das pessoas, fazendo o bem, ajudando o máximo de pessoas que eu posso.
Por isso criei a comunidade das corujinhas criativas, para ajudar as mulheres que estão dispostas a aprender coisas novas, que estão dispostas a libertar sua criatividade e criar coisas incríveis.

Chaduza
Chaduza

Na sequência, a continuação da história será com o relato de que Chaduza sempre teve o sonho de viajar e conhecer o mundo, algo que não foi possível diante de algumas limitações, mas que ela conseguiu ver além do horizonte, através da comunidade corujinhas criativas, pois esta, também está sendo uma forma de conhecer o mundo- conclui.

Entretanto, outros episódios desta história foram descritos pela alegretense e você pode acompanhar todas as etapas desta encantadora história através do intragran: acompanhe aqui, todos os episódios de Chaduza.

Se você também é uma dessas mulheres e gostaria de fazer parte desta comunidade é só entrar em contato comigo pelo link do instagran Ateliê – Chaduza.

Neste sábado, 10, às 20h30min, também será realizada uma live para o encerramento da história. Tailizie tem como convidados o advogado Wallace Tertuliano e a sexóloga Rafaela Lopes. “A violência contra a mulher é todo ato lesivo que resulte em dano físico, psicológico, sexual, patrimonial, que tenha por motivação principal o gênero, ou seja, é praticado contra mulheres expressamente pelo fato de serem mulheres. Nesta live estaremos dando voz as mulheres que passam ou já passaram por isso. Vamos estar respondendo várias perguntas e dúvidas que eu recebi neste período da história da Chaduza.” – encerrou a alegretense.

Chaduza
Chaduza