Covid-19 dificulta ainda mais reforma do Museu José Pinto Bicca de Medeiros em Alegrete

O Museu de Arte José Pinto Bicca de Medeiros está fechado há oito meses. Depois de operar no ano de 2016, ficou de portas abertas por cerca de um ano e meio.

Com sérios problemas estruturais, o Instituto do Patrimônio, Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, interditou o espaço que apresentava risco à segurança dos visitantes. Com a pandemia do novo coronavírus, a prefeitura passa por problemas para gestionar o conserto, visto que as finanças em sua quase totalidade estão sendo destinadas para a área da saúde.

Um laudo técnico sugerido pelo IPHAN foi encaminhado pela prefeitura que abriu um processo licitatório para iniciar as reformas estruturais no prédio.

Dividido em duas etapas, o Museu demanda um projeto na primeira parte orçado na ordem de 62 mil reais. A secretária Márcia Dorneles destaca que com essa conclusão se consiga abertura do espaço. Porém, a etapa 2 é mais complexa e passa pelo sistema elétrico e reforma do telhado que exige um reparo com cuidado na parte patrimonial histórica do prédio.

Conforme a secretária, a parte final da restruturação passaria por um projeto que contemple os traços do patrimônio e custaria em torno de 500 mil reais. A Secretária Marcia revela preocupação com o imóvel que precisa ser preservado, cuja restauração é uma das prioridades. “Por sua natureza histórica, é preciso seguir os trâmites técnicos e burocráticos e isso causa certa morosidade”, destacou.

De acordo com a assessora de cultura do município, Gabriela Marçal, existe uma expectativa muito grande de que a etapa 1 seja concluída ainda em 2020.  A restauração do prédio que é histórico e tombado pelo IPHAN e IPHAE, é defendida pela diretora.

Júlio Cesar Santos