Daniela Fistarol é a nova Promotora Criminal do Ministério Público de Alegrete

A passo-fundense Daniela Fistarol, desde o mês de outubro está em Alegrete. Atuando como Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Execução Penal, a profissional também responde em regime de substituição pela 1ª Promotoria Criminal.

Promovida do MP de Charqueadas para Alegrete, a promotora tem como umas das prioridades iniciais, buscar melhores condições ao sistema penitenciário.

 

A reportagem do Portal Alegrete Tudo entrevistou a promotora em seu gabinete. Há menos de dois meses no município já se diz em casa. Gostou da cidade e avaliou de forma positiva o cotidiano da 3ª Capital Farroupilha.

Numa rápida conversa em meio a uma corrida agenda, a promotora destaca que o principal objetivo é defender a sociedade e seus interesses. Atuando como uma fiscal da lei, a profissional diz que está buscando celeridade na instrução e julgamento dos processos criminais e também na atuação em júris que voltaram a ser pautados com mais frequência na comarca.

A promotora Daniela Fistarol quer fortalecer a fiscalização dos serviços externos. O que já vem sendo feito com o Protocolo de Ação Conjunta – PAC, onde MP e SUSEPE, com apoio da prefeitura realizam um programa com apenados trabalhando em logradouros públicos.

Sobre os episódios de transgressão no regime semiaberto em Alegrete, a promotora foi taxativa. Não vai tolerar nenhum deslize. Qualquer descumprimento da lei, de imediato ela solicita a volta para o regime fechado.

Outra ação da promotora logo na chegada em Alegrete, foi quanto à obra da nova cadeia pública. Um telefonema para o secretário Cesar Luiz de Araújo Faccioli da Secretaria de Administração Penitenciária, enfatizou o pedido de urgência no andamento do canteiro de obras. A promotora relata que o secretário afirmou que os serviços no Corredor dos Papagaios vão ganhar força, já que o cronograma da obra foi recentemente aprovado e liberada a 1ª parcela dos valores pela Caixa Econômica Federal.

Ainda sobre a situação prisional, a promotora Daniela está realizando uma série de entrevistas com apenados durante fiscalizações do presídio. O objetivo é averiguar os casos de penas que estão sendo cumpridas além do prazo fixado em sentença e que podem estar contribuindo para a superlotação.

Às vésperas de atuar num júri em que o réu responderá pelo crime de feminicídio, a conversa de pouco menos de meia hora, deixa a certeza de que onde há uma promotora titular, a tendência é que a impunidade não aumente.

Júlio Cesar Santos