Delegacia de Polícia em Alegrete registra apenas uma ocorrência em 24 horas

Devido a paralisação ocorrida na sexta-feira (30), dos policiais civis do Rio Grande do Sul, a DP em Alegrete, não efetuou nenhum boletim de ocorrência nas 12 horas da greve.

A mobilização em todo estado, foi decidida pelo Conselho de Representantes da UGEIRM (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia – RS), em reunião realizada no dia 6 de agosto, que deliberou por realizar uma paralisação de protesto no dia 30 de agosto.

A escolha da data, foi para marcar mais um mês em que os policiais civis ficam sem receber seus salários. Os principais pontos da paralisação foram a rejeição ao atraso de salários, à criação da alíquota extra da Previdência, à morte de policiais, pela revisão das operações policiais e pela publicação das aposentadorias represadas.

Por conta da paralisação, alguns serviços não foram realizados no município. Em Alegrete, mais de 35 policiais civis aderiram a paralisação, as viaturas ficaram paradas e o plantão policial só atenderia casos de ocorrências policiais de Maria da Penha com pedido de medidas protetivas, atendimento a idosos, homicídios, estupros, furto/roubo de veículos (com exceção de devolução de veículos) e prisões.

Até às 8h, deste sábado (31), apenas uma ocorrência havia sido registrado. Uma perda de documento teve de ser confeccionada, pois a vítima embarcaria para Santa Catarina e precisava da identidade. No próximo dia 17, está programada uma grande marcha da Polícia Civil em Porto Alegre.

Júlio Cesar Santos