Não é necessário números de estatísticas oficiais para constatar o expressivo número de delitos praticados por menores de idade.
Nos registros da DP ou nas ocorrências atendidas pela Brigada Militar, chama a atenção o envolvimento de gangues e pequenos grupos de adolescentes nos mais diversos tipos de crimes. Para o seguimento do comércio local a situação provoca prejuízos e indignação. Um exemplo disso, é a Casa de Carnes Madalozzo que já foi arrombada três vezes nos últimos tempos. No Sábado para Domingo, a loja foi mais uma vez alvo de menores que quebraram o vidro da empresa e entraram para roubar cigarro. Como o produto não é mais vendido, eles levaram charque, cucas e isqueiros.
Para o empresário Carlos Madalozzo, esse quadro já virou rotina. Cita que com o de sábado, chegam a sete os arrombamentos somente nos estabelecimentos próximos.O açougue três vezes, o armazém do lado duas, a loja de informática da frente uma e, um escritório de advocacia nas proximidades também foi arrombado. Madalozzo diz que registrar BO é perda de tempo. Ele argumenta que os menores já são conhecidos, mas que “pra eles não acontece nada, contam com os benefícios da menoridade”. Quem procura a polícia acaba só perdendo tempo e os responsáveis dificilmente respondem por seus crimes. “O negócio é encher de grades as portas e janelas, mesmo que a estética da empresa vá pro espaço”, lamenta o comerciante.