Depois de atingir a cota de alerta, Rio Ibirapuitã em Alegrete registra 1,80m

Na última terça-feira (2), o nível do rio já havia atingido a cota de 1,80m antes das 8h da manhã, já indicando um comportamento de rebaixamento mais lento nos níveis, o que representa que a denominada “onda de cheia” provocada pelas chuvas intensas que já passaram por completo pela cidade de Alegrete.

Segundo boletim divulgado pelo Sistema de Alerta Hidrológico da bacia do rio Uruguai, operado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o nível do rio Ibirapuitã chegou a registrou 8,89m acima do normal. O recuo iniciou no último dia 26 de maio, oferecendo um alívio para os moradores de áreas ribeirinhas.

Conforme explica o engenheiro hidrólogo do Serviço Geológico do Brasil, Franco Buffon, a totalidade das águas da chuva já passou pelo leito do rio, o que teria causado a cheia. Só em Alegrete houve um acumulado de 180 mm, em três dias seguidos.

Em 2020, a falta de chuvas na região sul do estado fez com que o rio Ibirapuitã em Alegrete passasse pela estiagem mais severa dos últimos 5 anos, atingindo seu nível mínimo de 0,84m no dia 10 de março, quando o normal esperado para este mês durante períodos de estiagem é próximo de 1m.

Conforme medição da CPRM, a cota de inundação do rio no município é de 9,70. Já a cota de alerta está fixada em 8,50. Enquanto a de atenção está estipulada em 7,50. Na primeira medição de terça-feira o rio estava com 1,80.

Júlio Cesar Santos