O pedido se justifica na catástrofe climática que assolou o estado e prejudicou a estrutura das escolas e aprendizado dos estudantes.
As enchentes que atingiram 478 municípios do RS, sendo 95 deles atualmente reconhecidos como em estado de calamidade pública, destruíram grande parte das escolas públicas e privadas do RS. Infraestrutura, mobiliário, material didático e biblioteca foram danificados. Grande parte das escolas que não foram atingidas, serviram de abrigos temporários. Como consequência, os alunos ficaram semanas e, em alguns casos, até meses sem aulas ou com aulas remotas.
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“Quem é que, durante a perda de suas casas, vendo cidades inteiras alagadas e com a escola destruída, tem saúde mental para estudar para o Enem? É evidente que os estudantes gaúchos que vivem em áreas atingidas estão em uma enorme desvantagem em relação aos estudantes do resto do país em todos os aspectos. Portanto, manter a data da prova diante desta realidade seria aprofundar ainda mais as desigualdades que já existem”, justifica Fernanda.
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No ofício, a deputada federal também sugere que o Enem seja aplicado no Rio Grande do Sul em dezembro de 2024, mesma data reservada para o Enem voltado às Pessoas Privadas de Liberdade (PPL)