
O valor representa somente 19% dos R$ 183 milhões que estão empenhados para os gaúchos, seja por meio de emendas individuais ou de bancada deste ano.
Todos os deputados e senadores gaúchos têm valores já garantidos. A média é de três emendas por parlamentar. O senador Paulo Paim é autor de sete, uma delas a segunda mais alta: R$ 10 milhões para fomento ao setor agropecuário. Os deputados federais Afonso Hamm (PP), Afonso Motta (PDT) e Luciano Zucco (PL) assinam cinco emendas cada.
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Dos três deputados alegretenses, Afonso Motta aparece com uma dotação atual de emendas no total de R$ 20,6 milhões, desse valor, R$ 6,8 milhões já estão empenhados. Saúde, agricultura e pecuária é o destino do investimento do parlamentar.

Já Luciano Zucco tem R$ 20,5 milhões de dotação e já assegurou R$ 6 milhões que estão empenhados.

Fernanda Melchionna, com R$ 12 milhões de dotação atual em emenda, está com R$ 4,9 milhões empenhados para área da saúde. Esses valores são referentes as emendas assinadas pelos deputados federais e senadores gaúchos até 2 de julho de 2025.
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As quantias empenhadas variam de R$ 15 milhões, a emenda mais elevada, destinada ao custeio de serviços de assistência hospitalar e ambulatorial, de autoria da deputada Francine Bayer (Republicanos), até R$ 856, a de menor valor, que foi direcionada pelo deputado Daniel Trzeciak (PSDB) para pesquisa, desenvolvimento e tecnologia para agropecuária.
Segundo dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) do governo federal, até o início de julho, 31 emendas já foram pagas para deputados federais e senadores gaúchos. Destas, 30 foram desembolsadas pelo Ministério da Saúde, para o “incremento temporário ao custeio de serviços da atenção primária à saúde para cumprimento de metas”; enquanto uma foi para pesquisa, desenvolvimento e tecnologia na agropecuária, paga pelo Ministério da Agricultura.
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Entre os parlamentares que já viram esses valores chegarem ao seu destino estão 27 deputados e os senadores Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT). O deputado Bohn Gass (PT) e a deputada Reginete Bispo (PT), que ocupou a suplência no lugar de Paulo Pimenta (PT) até janeiro deste ano, quando o parlamentar retornou à Câmara dos Deputados após dois anos comandando a Secretaria de Comunicação Social, tiveram duas emendas deste ano já pagas.
Enquanto isso, Pimenta, Maria do Rosário (PT), Marcel Van Hattem (Novo) e Ronaldo Nogueira (Republicanos), que assumiu a suplência no lugar de Carlos Gomes (Republicanos), desde novembro de 2023 no comando pasta de Habitação e Regularização Fundiária do Estado, ainda não viram alguma de suas emendas de 2025 quitada. O senador Hamilton Mourão (Republicanos) também não.
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O montante previsto no Orçamento para as emendas gaúchas é de R$ 1,8 bilhão, classificando o RS como o quinto estado que mais deve receber recursos. O primeiro é São Paulo, com R$ 3,3 bi, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. A lista corresponde ao número de parlamentares por estado.
Até o momento, a saúde foi a principal área escolhida pelos parlamentares para o envio de recursos, com o Ministério da Saúde assinando 73 das cem emendas empenhadas pelos 31 deputados e três senadores. Os recursos são destinados a ações de atenção primária à saúde, atenção à saúde bucal, estruturação de unidades de atenção especializada e o custeio de serviços de assistência hospitalar e ambulatorial. Somadas, as emendas devem significar a injeção de R$ 152 milhões na área.
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Outros seis ministérios integram a lista das pastas que assinam as 27 emendas restantes. Com 13, o ministério da Agricultura e Pecuária é o segundo no ranking, com R$ 23 milhões empenhados. O principal destino é o fomento ao setor agropecuário.
O ministério da Defesa vem logo em seguida, com sete emendas empenhadas, enquanto a pasta de Portos e Aeroportos assina três e a de Turismo, duas. A pasta de Minas e Energias assina apenas uma emenda, de autoria do senador Paim, que direcionou R$ 500 mil para mapeamento, monitoramento e alertas voltados à prevenção de desastres. Na mesma linha, ele destinou R$ 1,5 milhões ao apoio de projetos de desenvolvimento sustentável local. Esta rubrica é assinada pela pasta da Integração e do Desenvolvimento Regional. Nenhuma foi paga ainda.
Fotos: Agência Senado (reprodução)