Detentos de Alegrete serão monitorados por tornozeleira eletrônica

Em torno de 90 presos que cumprem pena em regimes aberto, domiciliar e semiaberto em Alegrete foram transferidos para o monitoramento eletrônico. O Juiz Rafael Borba, da vara Criminal, autorizou a colocação dos equipamentos nos apenados. A instalação começou nesta quarta-feira (4) e deve ser concluída no decorrer dos dias. Inicialmente serão 30 detentos, depois de acordo com a conclusão do cadastros os demais também vão receber o equipamento.

O administrador do PEAL, Cledir Pies, explicou que Alegrete teve direito à tornozeleira eletrônica, em razão da apresentação de um Projeto no último dia 21 de janeiro. Ele ressalta que, essa é uma demanda antiga, porém, assim que soube da liberação das tornozeleiras para as cadeias que fazem parte da 6ª Região Penitenciária, apresentou a solicitação ao judiciário e ao Ministério Público. ” Tivemos um grande apoio dos dois órgãos, Judiciário e MP, além do auxílio em verbas. Isso é muito importante pois é um grande avanço para a cidade” – comentou Cledir.

Jean Yabel(coordenador do Instituto Penal de Monitoramento da 6ª Região Penitenciária); Eduardo Berbegier(Delegado substituto da 6ª Região Penitenciária), Juiz Rafael Borba; Promotora Dra Daniela Fistarol; Cledir Pies e as Defensoras Públicas Luiza Garcia e Amanda Gama. 

“É uma grande melhoria essa aquisição na execução penal, agora teremos uma maior fiscalização dos apenados, dos regimes aberto, domiciliar e semiaberto, poderemos saber, em tempo real, a localização de cada preso, além de desafogar a unidade prisional para apenados do regime fechado”, destacou.

O administrador comentou que o benefício, também, será para os agentes. Desta forma o efetivo será maior na Cadeia. “Quem fazia esse monitoramento somos nós, mas isso coloca em riso o profissional, dependendo do local e horário. Outro fator que é importantíssimo evidenciar é que a sociedade também vai se sentir mais segura. Se ocorrer um assalto, por exemplo, é possível verificar todos os apenados e saber se estavam próximos do local, cada movimento. O monitoramento é feito 24h, por Santana do Livramento. É preciso fazer todo cadastro dos apenados, endereço de residência e de trabalho para os do PAC, e o trajeto percorrido. Qualquer situação que não esteja dentro do que foi cadastrado, o detento perde o direito e retorna ao regime fechado. Todos os apenados que receberem a tornozeleira estão nessas condições. Caso descumpram uma série de determinações, o benefício será suspenso e ele não terá mais direito” – explicou.

Essa foi mais uma conquista da administração da Casa Prisional de Alegrete. Um grande avanço para a segurança.

Ainda segundo, Cledir, foi o processo mais rápido da região para a autorização da implementação das tornozeleiras eletrônicas. O administrador também falou do apoio do coordenador do Instituto Penal de Monitoramento da 6ª Região Penitenciária, Jean Carlos Russi Yabel; da Promotora da Vara Criminal, Dra Daniela Fistarol; Eduardo Berbegier, Delegado substituto da 6ª Região Penitenciária e das Defensoras Públicas Luiza Garcia e Amanda Gama.

Além de toda a equipe do PEAL que é incansável na busca pela excelência no trabalho realizado e sempre desenvolvendo com muito afinco, independente das dificuldades.