Diferente do ano passado, quando a chuva limitou o público, o clima agradável deste ano favoreceu a presença de um número expressivo de pessoas, que pode superar 8 mil, segundo pontuou o administrador Carlos Romeiro ao PAT.
Familiares e amigos se reúnem junto às campas e ossuários em momentos de silêncio, renovação de flores e conversas em memória dos entes queridos que se foram. Rita de Oliveira, que faz parte desse público fiel, destaca a importância desse ritual anual, levando flores e compartilhando com a família a tradição de reverenciar os mortos. Eleandro Gonçalves reforça o sentimento de gratidão pelos momentos vividos, mesmo em meio à saudade dos pais.
Gente de Alegrete que desbrava horizontes longe de casa
A manhã também foi marcada pela celebração de uma missa às 8h30, conduzida pelo Padre Alvano Freitas, da Paróquia São José. A cerimônia, que se estendeu por mais de uma hora, reuniu grande público em oração. Paralelamente, grupos de igrejas evangélicas, como o da Igreja da Graça, liderado por Alessandro Monteiro, e da Igreja Universal, com o pastor Marcos de Paula, realizam uma ação no lado externo, oferecendo apoio espiritual aos visitantes.
Para Carlos Romeiro, administrador do cemitério, o movimento intenso é sinal da importância dos dados. Destaca-se a entrega de 130 novos ossuários, construídos com recursos previstos e executados pelos funcionários do cemitério com o apoio de apenados do Protocolo de Ação Conjunta (PAC).
Nas imediações, os vendedores aproveitam o fluxo de pessoas, oferecendo flores, velas e outros itens tradicionais do dia. Segundo eles, as vendas superaram as do ano passado, impactadas pelo mau tempo, que prejudicaram o público. “O movimento hoje é muito positivo”, afirmou um dos comerciantes.
O Cemitério de Alegrete permanece aberto para visitação até as 17h30, acolhendo aqueles que buscam homenagear seus familiares e amigos falecidos.
Triste mais necessário