Essa participação estrangeira promove uma diversidade cultural na cidade, com os jogadores, dirigentes e familiares. O acentuado sotaque espanhol de províncias distantes da fronteira, dificulta a comunicação com as demais equipes brasileiras que participam do evento esportivo.
Uma família de Lima, capital do Peru, há mais de 4 mil quilômetros, está na cidade acompanhando a equipe de meninos do Universitário. Todos os dias eles são presença no estádio acompanhado os jogos da competição. Nas arquibancadas, parecem estar bem à vontade na cidade que há 44 anos realiza o encontro de Futebol Infantil Panamericano.
O mesmo acontece com os uruguaios que vieram da capital, Montevideo, bem mais perto, cerca de 700 km de Alegrete, mas com sotaque diferente e o gosto pelo chimarrão, assim como nós gaúchos. Eles são efusivos na torcida, quando Defensor ou Peñarol estão em campo.