Depois de um processo eleitoral tumultuado, com denúncias, ameaças e chantagens, segundo membros da Chapa 2, a Escola Estadual Dr. Lauro Dornelles não conseguiu o número mínimo de eleitores para tornar válida sua eleição para escolha da nova direção, que atuaria no triênio 2016 a 2018, e ainda protagonizou um fato deplorável, que culminou em registro de Boletim de Ocorrência na Polícia Civil.
Com um colégio eleitoral de cerca de 2.500 votantes, necessitava-se de 30% dos votos. A eleição ocorreu das 9h às 22h, com forte movimento à noite mas baixa participação durante o dia.
Duas chapas estavam concorrendo. A Chapa 1 encabeçada por James Cleber e a Chapa 2 por José Wladimir.
Às 22h, encerrada a votação, constatou-se então que o número de votantes ficara aquém do necessário para consolidar o pleito. Tudo transcorria bem, dentro do que preceitua a lei que rege as eleições escolares, quando uma ex-vice da escola, hoje licenciada, apoiadora da chapa da situação, invadiu a sala de votação e passou a proferir impropérios aos membros da Comissão Eleitoral.
Ofendidos, os integrantes se deslocaram até a Delegacia de Polícia para registrar Boletim de Ocorrência, com a presença de um advogado. Foram também à DP alguns integrantes da Chapa 2, que testemunharam a invasão. A Comissão Eleitoral estava de posse das urnas. Havia o temor em deixá-las na escola pelo risco de alguma violação durante a madrugada. A intenção é, já na manhã desta quarta-feira, entregá-las ao Ministério Público, que deverá decidir o rumo do pleito.