
Segundo Jeffersom Mattivi, o pai foi um dos passageiros que enfrentaram longas horas de espera e dificuldades durante o trajeto com destino a Balneário Camboriú, Santa Catarina.
O embarque em Alegrete estava previsto para as 0h30, mas o ônibus apenas partiu às 4h45, sem que houvesse informações claras ou previsão sobre o horário de chegada do veículo, no Baita Chão. “Dá para entender que o ônibus atrasa por conta da aduana, mas é inacreditável que até hoje a empresa não tenha investido em um formato mínimo de comunicação. Basta um WhatsApp para informar em tempo real a localização do ônibus. Assim, os passageiros poderiam esperar em casa e ir quando ele se aproximasse da cidade. Ele dormiu no banco da rodoviária aguardando”, afirmou Jeffersom.

A situação foi agravada após a partida. Durante o trajeto, o ônibus quebrou entre Morro da Fumaça e Tubarão, já em Santa Catarina. Além disso, o grupo viajou sem realizar paradas para refeições, percorrendo o trecho de Alegrete até Sombrio sem interrupções. “É uma verdadeira tortura precisar passar a madrugada acordado na rodoviária da própria cidade… depois de toda espera, ainda acontecer isso, de quebrar o ônibus, o que representou ainda mais um longo período até que ele pudesse finalmente chegar em casa”, desabafou Jefferson sobre a experiência do pai.


A reportagem tentou entrar em contato com a empresa JBL Turismo para obter esclarecimentos sobre os fatos relatados, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. A empresa permanece à disposição para fornecer seu posicionamento.