
Uma garoa fina e o vento frio predominam na cidade. O Rio Ibirapuitã está com 12 metros, bem acima da cota de inundação, que é de 9,70 metros, conforme boletim da Defesa Civil divulgado às 8h.
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De acordo com o levantamento mais recente, 66 famílias (174 pessoas) estão desabrigadas e foram acolhidas em abrigos públicos, como o Ginásio da Escola Honório, IEE Oswaldo Aranha, Eurípedes Brasil Milano, SAAIA, Igreja Central do Evangelho Quadrangular, Exército de Salvação, Berçário Industrial e Igreja Assembleia de Deus. Outras 169 famílias (268 pessoas) estão desalojadas, abrigando-se em casas de parentes e amigos.
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Os bairros mais atingidos são Vila Nova, Rui Ramos, Canudos, Santo Antônio, Macedo, Vila Isabel, São João, Medianeira, Ibirapuitã, Promorar, Centenário e Caverá. A Defesa Civil segue mobilizada com uma força-tarefa para transporte de bens materiais, entrega de lonas e alimentos, retirada de moradores de áreas de risco e assistência com profissionais de saúde e segurança.
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Nos abrigos, muitas pessoas relatam o sofrimento diante das enchentes recorrentes. É o caso de Maria Noeci dos Santos, de 73 anos, moradora do bairro Macedo. “Eu já perdi a conta de quantas enchentes enfrentei. Hoje é até melhor ficar no ginásio, porque antes a gente ficava na rua, coberto só por lona, no frio”, recorda.
Outra moradora do Macedo pediu doação de uma cama de solteiro para a filha, que perdeu o móvel na enchente e dorme sobre um colchão no chão do Ginásio Oswaldo Aranha.
Em menos de 30 dias, esta é a segunda grande enchente que atinge Alegrete, obrigando 282 pessoas a deixarem suas casas até o momento.
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Além do Ibirapuitã, os rios Quaraí e Ibicuí (em Manoel Viana) também estão em inundação. O Rio Uruguai, em Uruguaiana, entrou em cota de atenção, aumentando a preocupação com a elevação dos níveis na região.
A Defesa Civil mantém plantão para atendimento da comunidade. Os contatos são: (55) 3120-1065, (55) 99158-9544 ou diretamente com o diretor Adão Roberto pelo número (55) 99956-6385.


