Edson e seus inseparáveis parceiros são exemplos de uma verdadeira amizade

O amor entre o ser humano e seus animais de estimação não precisa de muitas explicações, nem de estudo científico. Essa relação de afeto mútuo se realimenta, muitas vezes, apenas com um olhar. A magia para quem defende e protege a causa animal é singular e muito especial. Assim como a história que vamos contar. O mecânico e seus fiéis escudeiros.

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” São meus parceiros, não fico sozinho nunca. Se vou para o trabalho eles vão comigo, e em casa estão sempre por perto”- falou o mecânico Edson Momback.

A referência é com relação a seus animais de estimação. Paca, de três anos, e Piti de oito. O mecânico roda as ruas da cidade em sua bike, sempre acompanhado de seus parceiros. A cena não tem como passar despercebida. O carinho dele com os animais e a reciprocidade são notórios. Sempre numa velocidade que não provoque nenhum tipo de risco, o mecânico não os abandona. Como já é mais esperto e também mais velho, Piti vai na frente. A inteligência o fez se acomodar da melhor forma possível para apreciar o passeio. Paca vai numa cestinha atrás.

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Morador do bairro Progresso, ele trabalho numa oficina mecânica na região central. Durante todo o percurso Piti é o mais “faceiro” de tão acostumado a andar e manter o equilíbrio na bicicleta ele coloca o peito e as patas no guidão e as patas traseiras na estrutura que vai até o banco.

Piti sobe e desce numa rapidez impressionante. E os olhos estão sempre voltados para Edson. Se o mecânico para por qualquer motivo, a dupla fica por perto, esperando o chamado para seguirem”viagem’.

No local de trabalho, Edson tem um potinho com água e a comida também não falta. Com seu jeito humilde, o trabalhador é um grande exemplo para todos, pelo carinho, cuidados e atenção com seus cãozinhos.

” Não precisamos de muito para conhecer o amor, apenas precisamos ofertar aquilo que gostaríamos de receber. Se eles são bem tratados, vamos receber o que há de melhor. Não troco minha dupla por nada. Eles conseguem me compreender como ninguém”- descreveu.

Flaviane Antolini Favero