
Entre as principais mudanças está a criação de uma taxa progressiva sobre os créditos gerados pelos sistemas fotovoltaicos, relacionada ao uso da rede elétrica. Isso significa que, o consumidor precisará se adaptar a uma nova realidade financeira em relação à economia gerada pelo seu sistema solar.
A Taxação do Sol refere-se a uma nova cobrança destinada a proprietários de sistemas solares fotovoltaicos que produzem mais energia do que consomem. Essa taxa cobre os custos de manutenção da rede elétrica utilizada para redistribuir a energia excedente gerada pelos sistemas solares.
Em termos práticos, a taxa se aplica à depreciação do kWh gerado e injetado na rede pública, ou seja, o valor da energia que você gera deixa de ser 100% compensado como antes. Isso significa que o “custo” representado pela taxa é, na verdade, uma redução no retorno financeiro que você teria sobre a energia excedente.
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Para quem investiu em energia solar antes de 2022, os ganhos continuam sendo maiores devido às regras de isenção. Porém, mesmo para novos investidores, a economia estimada ainda é bastante atrativa, podendo chegar a 80% após 2029, quando a taxa referente ao Fio B representará em média 28% da sua conta de luz.
De modo geral, profissionais do setor destacam que apesar da introdução da taxa, o impacto real no custo total da energia solar permanece competitivo em relação às tarifas das concessionárias. Isso se deve à eficiência dos sistemas solares e à redução progressiva no consumo de energia elétrica convencional, que continua sendo significativamente mais cara.
Assim, mesmo com a aplicação da “Taxação do Sol”, o retorno sobre o investimento em sistemas fotovoltaicos continua positivo, com um período de payback relativamente curto, e benefícios financeiros a longo prazo que justificam o investimento, afirmam os especialistas.
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A Lei 14.300/2022 mudou a cobrança da energia do sol. Agora, quem instalou a partir de 2023 vai ter pagar uma Taxação sobre Energia Solar em 2025. Em 2023, essa taxa era de 15% do custo do “Fio B”. Essa taxa vai aumentar cada ano. Até 2029, ela chegará a 100% do custo do “Fio B”.
Entidades do setor de energia solar reagiram ao aumento do imposto de 9,6% para 25% sobre painéis solares, conforme comunicado pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) em novembro de 2024. O reajuste entrará em vigor a partir de julho de 2025.
Foto: Paulo Motta
O atual governo nos rouba até o sol a qual temos direito..!
Novas taxas, novos impostos, mudança na fiscalização financeira, para cobrar mais imposto de renda no ano seguinte, etc, etc. Façam o “L”,
Votou no LULADRAO,tái o retorno
Isso é Brasil
Lembrando que os 100% da taxação corresponderá aos 28% da taxação do fio B. Digamos que o consumidor gerou 500kWh/mês e consumiu somente 400kWh/mês, os 100kW restantes irão para o banco de Kw na concessionária. Quando o cliente for resgatar ,isso em 2028, ele pagará 28% sobre esses 100kWh por utilizar a rede da Concessionária. Os 72% restantes entendo como uma grande vantagem ainda.