O mês de maio terminou com redução de 29% nos homicídios no Rio Grande do Sul, segundo dados divulgados na quinta-feira (10) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). No mesmo período, os latrocínios(roubo com morte) também tiveram queda, de 25%.
Por outro lado, os feminicídios registraram aumento de 14,3% no Estado na comparação com igual mês do ano passado. O número de vítimas de homicídio passou de 176 para 125 na comparação entre maio de 2020 e o mês passado. No acumulado desde janeiro, a queda é de 20,2%. Em ambos os recortes, segundo a SSP, o dado atual é o menor desde 2007.
Em Alegrete, houve uma vítima a menos num comparativo neste mesmo período em relação aos cinco primeiros meses de 2020. Até maio deste ano, o município registrou 4 homicídios doloso, no ano passado até maio foram 3. Os dados divulgados pelo departamento de planejamento e integração do observatório estadual da segurança pública revelam que entre os seis principais indicadores a cidade de Alegrete teve aumento nos índices de homicídio doloso, estelionato e tráfico, nos demais crimes como furtos e abigeatos houve uma redução.
Nos dados registrados até o dia 31 de maio deste ano, Alegrete contabilizou 217 furtos, em 2020 nesse mesmo período foram praticados 371. O crime de abigeato este ano soma até maio um total de 20, ano passado foram 31 nos primeiros cinco meses. Já registros de tráfico (entorpecentes), somam 33, contra 31 do mesmo período em 2020. Em 2021, foram registrados 33 casos de roubo, no ano passado até maio já haviam sido registrados 62.
Já os estelionatos tiveram uma alta de 53%, em 2021 já são 162 casos registrados, diferente do ano passado, quando até maio eram 106 registros. Nos casos de homicídios dolosos, o município já teve 4 vítimas, em 2020, até maio haviam ocorrido 3 mortes.
As famigeradas listas de supostas vítimas e autores de crimes sexuais continuam gerando polêmica
Nos cinco primeiros meses do ano a cidade de Alegrete foram registrados 33 roubos, 6 furto de veículos, 1 roubo de veículo, 26 posses de entorpecentes e 18 delitos relacionados à armas e munições.
Para o delegado titular da 1ª DP de Alegrete Mauricio Arruda Coronel, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem garantido resultados extremamente positivos no combate à criminalidade.
“As ações de combate ao tráfico são uma prioridade, pois este crime acaba alavancando outros, como furto, recepção e roubos, os quais, por consequência das ações da polícia estão em queda”, pondera o delegado.
Para o policial responsável pela DP do município, ao mesmo tempo, a pandemia impõe novos desafios, e nesse contexto, os crimes de estelionato, tiveram uma alta expressiva em Alegrete. “Os crimes de estelionato se valem cada vez mais de meios digitais, e exigem um aperfeiçoamento das polícia em seu combate”, asseverou.
Em relação aos homicídios, o delegado Maurício destacou a guerra entre facções rivais na busca por territórios e pontos de venda, o que segue produzindo resultados danosos na comunidade. “Todos esses fatos estão sendo objeto de constantes ações da Policia Civil“, afirma.
Júlio Cesar Santos
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