Ronaldo e sua empresa 9ine não gerenciam mais a carreira de Vitor Belfort, Júnior Cigano ou qualquer outro lutador do UFC. A agência de marketing anunciou que resolveu romper com a maior organização de MMA do mundo por conta do tão contestado patrocínio com a Rebook.
O rompimento é mais uma coisa na pilha de inúmeras críticas ao acordo do UFC com a Reebok. Assinado no começo do ano e em vigor desde julho, o contrato impede que os lutadores tenham qualquer outro patrocinador. Desde o começo, o vínculo vem sendo duramente criticado por retirar boa parte da renda dos atletas, que ganhavam mais usando as próprias marcas.
Como única patrocinadora, a Reebok paga os lutadores por luta dependendo do tempo de vínculo deles com a Zuffa, em valores que variam entre US$ 2,5 e US$ 40 mil – o menor valor é para quem tem até cinco combates, e o maior para os campeões. Mas mesmo quem tem cinturão reclama, como José Aldo. Os prejuízos são estimados em até R$ 40 mil mensais.
E, neste cenário, o rompimento da 9ine faz bastante sentido. Afinal de contas, o objetivo da empresa é justamente trazer novos patrocinadores para os seus atletas. A empresa de Ronaldo está no UFC há tempos. O primeiro atleta da 9ine foi Anderson Silva, que rompeu o vínculo ainda antes do começo deste ano.