Feminicídio gera revolta em Alegrete

Assim que a notícia sobre o crime que ocorreu na Zona Leste em Alegrete, onde uma mulher de 45 anos, foi vítima de feminicídio, muitas mensagens nas redes sociais, mais uma vez demonstram a revolta em relação a morte da alegretense.

Nair Terezinha Fernandes Lima
Nair Terezinha Fernandes Lima

Nair Terezinha Fernandes Lima residia no bairro Capão do Angico e tinha dois filhos. Ela foi estrangulada pelo companheiro, ainda na cama do casal, na manhã desta terça-feira. Logo após o crime, ele procurou a Delegacia de Polícia e se entregou. Em depoimento, o autor do fato, de 50 anos, confirmou a prática criminosa, tendo dito que pegou a vítima pelo pescoço até ela desmaiar, e não deu motivos para tal conduta.

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Disse que imediatamente veio até a polícia para confessar o crime. Foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio consumado, será encaminhado ao PEAL e ficará à disposição da Justiça.

O relacionamento do casal, segundo o homem, tinha de mais de 20 anos. Neste período, não havia registros de violência doméstica, conforme a Delegada Fernanda.

O PAT apurou que Nair trabalhava no Instituto Mix e, atualmente, estava em laudo médico em decorrência de problemas de coluna. Na empresa, todos os funcionários e gerência estão chocados com a notícia e lamentam a morte da colaboradora.

Algumas amigas da vítima que preferiram não se identificar, disseram ao PAT que ela já havia comentado que o companheiro trabalhava no interior e que estava tentando colocar um fim no relacionamento, contudo, ele não aceitava.

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